
Anatomia Regional I: Tórax, Abdómen, Pelve e Períneo
Código
11110
Unidade Orgânica
NOVA Medical School|Faculdade de Ciências Médicas
Departamento
CMH
Créditos
3
Professor responsável
Prof. Doutor Diogo Pais
Língua de ensino
Português
Objectivos
A Anatomia Regionalou Topográfica é uma área das Ciências Morfológicas complementar da Anatomia Humana Geral e da Anatomia Descritiva ou Sistémica. Enquanto estas fornecem ao aluno os alicerces fundamentais para o conhecimento da linguagem e terminologia anatómicas, bem como dos aspectos descritivos dos vários órgãos e sistemas, a Anatomia Regional aborda a estrutura do corpo humano numa perspectiva topográfica. O corpo humano é agora dividido em Regiões Anatómicas que são estudadas definindo os seus limites, os seus diferentes planos, as diferentes relações entre estruturas, sentindo as diferentes texturas dos tecidos e órgãos e tomando consciência da possibilidade de variação face ao normal que cada indivíduo e cada estrutura pode apresentar.
O Ensino da Anatomia, tal como o perspectivamos, será a promoção de um conhecimento sólido da Anatomia Humana Normal, indispensável na preparaçãodo aluno para a aprendizagem futura em outras Unidades Curriculares do Mestrado Integrado em Medicina. Só um extenso e sólido conhecimento em Anatomia Humana Normal, no qual se inclui o conhecimento da Anatomia Regional, poderá permitir ao aluno a compreensão de temas como a Anatomia do Desenvolvimento, a Anatomia Funcional, a Anatomia Imagiológica, a Anatomia Ecográfica, a Anatomia Endoscópica, a Anatomia Patológica e a Anatomia Clínica (das áreas médicas ou cirúrgicas).
Esta Unidade Curricular Opcional é também a resposta ao desafio lançado aos alunos durante o 1º semestre do 1º ano:procurar mais! O conhecimento teórico e prático da Anatomia Humana Normal abriu a porta de acesso e vontade para o estudo da Anatomia Regional ou Topográfica. O desafio da aprendizagem da Anatomia, essencial à formação de qualquer Médico, passa também por aceitar este convite a saber mais para ser mais.
Pré-requisitos
Conteúdo
Os conteúdos programáticos da Unidade Curricular de Anatomia Regional-I: Tórax, Abdómen, Pelve e Períneo são aqui apresentados nas suas linhas gerais. Os sumários detalhados, incluindo as subdivisões regionais, serão apresentados mais tarde.
As datas e horário de funcionamento das aulas serão definidos de acordo com a programação geral do 1º ano do Mestrado Integrado em Medicina da FCM-UNL para o ano lectivo de 2013-2014 e critérios logísticos como o nº de alunos inscritos na UC, a disponibilidade dos docentes e a gestão de espaços.
Aula |
Tipo de Aula & Sumário |
Docente |
Datas |
1 |
Aula Teórica: Introdução à Unidade Curricular. Objectivos. Métodos de avaliação. Introdução à Anatomia Regional ou Topográfica. Contextualização da Dissecção Cadavérica na Histórica do Ensino e da Investigação em Anatomia Humana e na Formação Médica. Importância na Formação Médica Pré e Pós Graduada. |
Prof. Diogo Pais |
26 de Fevereiro(8h30m-9h30m) 26 de Fevereiro (9h45m-10h45m) |
Aula Teórica: Instrumental de Dissecção. Noções Gerais sobre a técnica de embalsamamento. Riscos e Segurança. Aspectos Éticos e Legais. Relatório de Dissecção: um registo científico. Metodologia Geral de Dissecção abordagem teórica e prática. Comportamento no Teatro Anatómico. Distribuição dos alunos por docentes e regiões. | |||
2 |
Aula Prática: A Abordagem geral do Cadáver preparação do trabalho de dissecção. Conceitos e Treino Básico de Suturas: o essencial para o encerramento das cavidades dissecadas no final de cada sessão. |
Prof. Diogo Pais |
5 de Março |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 1 = sessão 1 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
3 |
Aula Prática: Revisão Teórica das Regiões Parietais do Tórax |
Dr. Luís Mascarenhas de Lemos |
12 de Março |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 1 = sessão 2 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
4 |
Aula Prática: Revisão Teórica das Regiões Parietais do Abdómen |
Dr. Tiago Eça |
19 de Março |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 1 = sessão 3 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
5 |
Aula Prática: Revisão Teórica das Regiões Parietais da Região Inguino-Femoral |
Dr. João Pedro Marto |
26 de Março |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 1 = sessão 4 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
6 |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 1 = sessão 5 |
Docente responsável por cada grupo de alunos |
9 de Abril |
7 |
Aula Prática: Revisão Teórica da Região Perineal Masculina |
Prof. Carlos Godinho |
16 de Abril |
Apresentação do Trabalho Realizado nas regiões parietais de cada cadáver para os alunos que dissecam em cada cadáver Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 2 = sessão 6 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
8 |
Aula Prática: Revisão Teórica da Região Perineal Feminina |
Prof. Carlos Godinho |
23 de Abril |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 2 = sessão 7 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
9 |
Aula Prática: Revisão Teórica da Cavidade Pélvica incluindo Pelve menor, e seu conteúdo (Feminino) |
Profª Mª Alexandre B. Pires |
30 de Abril |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 2 = sessão 8 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
10 |
Aula Prática: Revisão Teórica da Cavidade Abdominal e seu conteúdo |
Dr. João Martins |
7 de Maio |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 2 = sessão 9 |
Docente responsável por cada grupo de alunos | ||
11 |
Revisão dos Objectivos Práticos da Região a Dissecar Dissecção em Cadáver Humano Planos Parietais Região 2 = sessão 10 < Bibliografia
Bibliografia de base (adoptada) * Anatomia Geral e Dissecção HumanaJ.A. Esperança Pina et al. Lidel,Edições Técnicas. *Anatomia Humana dosÓrgãos - J.A. Esperança Pina - Lidel, Edições Técnicas. * Anatomia Humana do Coração e Vasos - J.A. Esperança Pina - Lidel, Edições Técnicas. * Anatomia Humana da Locomoção - J.A. Esperança Pina - Lidel, Edições Técnicas. * Anatomia Humana da Relação - J.A. Esperança Pina - Lidel, Edições Técnicas. * Tratado de Anatomia Topográfica - L. Testut & O. Jacob. (nas suas edições em língua francesa ou espanhola). * Grays Anatomy for Students (2nd edition) Richard L. Drake et al. Churchill Livingstone (Edições em língua inglesa ou portuguesa do Brasil). * Anatomy in Surgery P. Thorek, C.T. Linden and N. Swan Springer. * Anatomia Humana - L. Testut (A. Latarjet) (nas suas edições em língua francesa ou espanhola). * Anatomie de I' Abdomen - C. Couinaud - G. Doin & Cie. * Atlas de Anatomia Humana - F. Netter (nas suas edições em língua inglesa, espanhola ou portuguesa). * Anatomia Humana (Descriptiva, Topográfica e Funcional) - H. Rouvière (A. Delmas) (nas suas edições em língua francesa ou espanhola). * Sobotta- Atlas de Anatomia Humana - F. Paulsen - Elsevier /GEN (nas suas edições em língua portuguesa, inglesa,alemã ou espanhola). Bibliografia complementar (recomendada) * Clinically Oriented Anatomy - K. Moore - Williams and Wilkins. * Atlas of Human Anatomy with integrated text J.A. Gosling e colbs. -Churchill Livingstone. * Anatomy for Surgeons - W.H. Hollinshead (3 volumes). * Sectional Human Anatomy - Han M-C. & Kim C-W. - Igaku-Shoin. * Color Atlas of Anatomy - J. Rohen & C. Yokochi (nas suas edições em língua inglesa, portuguesa ou espanhola).
Método de ensino
Para atingir os objectivos de aprendizagem da Unidade Curricular de AnatomiaRegional-I o aluno deverá frequentar as Aulas Teóricas e Práticas, que serão complementares e recorrerão a diferentes técnicas pedagógicas. Método de avaliação
Na Anatomia, deve a avaliação do aluno basear-se em diferentes parâmetros que avaliem não só o seu nível real de conhecimentos mas ainda, as suas aptidões de raciocínio, destreza na técnica de dissecção, capacidade inovadora, pronta adaptação a novas questões e situações que lhe são postas. Trata-se, ainda que indirectamente, de avaliar o futuro médico, pelo que, as suas capacidades humanas e éticas deverão ser tomadas em linha de conta, sendo o aluno preparado, desde o 1º ano do curso, para a abordagem do doente numa perspectiva científica e humana. a) Avaliação prática A avaliação prática é da responsabilidade dos docentes da componente prática e processar-se-á em todas as aulas práticas e pode passar pelos seguintes itens: a) Ao aluno deve encarar a Dissecção Humana como um acto que implica preparação teórica, treino da técnica, capacidade de análise, interpretação, discussão e conclusão. Todos estes pontos devem ser alvo de avaliação em cada aula, aceitando desde logo que esta Unidade Curricular Opcional inicia o aluno na prática da Dissecção pelo que a destreza nesta técnica será algo que o aluno irá adquirir de forma gradual. b) O aluno deverá ser solicitado pelo docente, a expor assuntos, detalhando este ou aquele pormenor, podendo por sua livre iniciativa abordar a descrição de um tema em íntima relação com o objectivo da aula em que participa. c) A avaliação prática deve avaliar também as características globais do aluno, no que se refere não só ao seu nível de conhecimentos mas também à assiduidade e pontualidade, sua capacidade de dinamização do grupo de trabalho em que está integrado e relacionamento com os docentes e discentes, seu respeito e humanismo perante o cadáver e cumprimento das regras de segurança e higiene durante as aulas de dissecção. d) Os trabalhos de grupo ou temas preparados de forma individual, eventualmente pedidos, deverão ser apresentados oralmente de forma sucinta e clara, pelo grupo/aluno que efectuou o trabalho, devendo o docente avaliar não só a exposição e rigor científico mas ainda o empenho, dedicação e esforço postos no estudo e pesquisa bibliográfica para a realização do tema. Esta avaliação é quantitativa, de 0 a 20 valores e: è Com classificação inferior a 10 valores o aluno não terá aprovação final na Unidade Curricular. è Com classificação superior a 10 valores o aluno é admitido à Prova Final. b) Prova Final Será realizadanos Anfiteatros ou outras instalações do Edifício-Sede da Faculdade Ciências Médicas UNL e terá dois componentes: Componente Oral (O): trata-se da apresentação oral (poster, modelo tridimensional, apresentação multimédia e/ou outro suporte aceite) perante júri constituído pelo corpo docente de um trabalho decorrente da atividade de Dissecção Cadavérica Humana.Esta avaliação é quantitativa, de 0 a 10 valores, sendo que com uma classificação inferior a 5 valores (não arredondado) o aluno não terá aprovação na prova final. Componente Escrito (E): trata-se de uma prova composta por perguntas de escolha múltipla que procura aferir de forma geral os conhecimentos transmitidos na Componente Teórica e Revisões Temáticas da Componente Prática e, outros decorrentes da aplicação prática destes. Esta avaliação é quantitativa, de 0 a 10 valores, sendo que com uma classificação inferior a 5 valores (não arredondado) o aluno não terá aprovação na prova final. A Classificação da Prova Final resulta do somatório da classificação de (O) e (E) e: è Com classificação inferior a 10 valores (ou caso tenha faltado a (O) e/ou (E)) o aluno não terá aprovação final na Unidade Curricular. è Com classificação superior a 10 valores o aluno terá aprovação na Prova Final da Unidade Curricular. è No caso de classificação inferior a 10 valores em 1 das duas Componentes (Oral ou Escrita), a repetição dessa Componente será necessária para aprovação na Prova Final da Unidade Curricular.
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