Faculdade de Ciências Médicas

Medicina II

Código

11029

Unidade Orgânica

NOVA Medical School|Faculdade de Ciências Médicas

Departamento

MC

Créditos

19

Professor responsável

Prof. Doutor Fernando Nolasco

Língua de ensino

Português

Objectivos

1-    Aquisição pelos Alunos dos conhecimentos teóricos e práticos avançados nas áreas de Medicina Interna e Geriatria, Cardiologia, Nefrologia, Gastrenterologia e Pneumologia, incluindo diagnóstico e terapêutica

 

2-    No final da frequência de Disciplina os Alunos devem estar habilitados a de forma autónoma avaliar, diagnosticar e indicar as medidas terapêuticas, ou outras, para as situações clínicas mais prevalentes e de maior gravidade, ou requerendo maior rapidez de intervenção,

 

3-    Os alunos devem estar igualmente habilitados a identificar as situações clínicas de maior emergência para o doente e que requeiram uma referenciação emergente a áreas de diagnóstico e terapêutica altamente diferenciadas. 

 

Pré-requisitos

 

Conteúdo

A – Componente Teórica

 

Lecionação de temas pertencentes às áreas de Cardiologia; Gastrenterologia; Medicina Interna; Nefrologia, Pneumologia e Geriatria. Apresentação e discussão de casos clínicos.

        

B – Componente Prática

 

Na seleção dos conteúdos, as situações clínicas a apresentar aos discentes devem ter em conta critérios, tais como:

 

1.     Prevalência (nº de casos de uma dada doença que num dado momento existem numa determinada comunidade);

2.     Urgência (situação em que se impõe uma decisão adaptada e rápida, em termos de minutos ou poucas horas);

3.     Intervenção (refere-se às situações em que a intervenção médica pode modificar a evolução espontânea do estado mórbido);

4.     Gravidade (baseado no prognóstico vital e funcional);

5.     Exemplaridade pedagógica (compreende as situações patológicas que permitem a demonstração de um mecanismo fisiopatológico ou anátomo-clínico conceptualmente relevantes);

 

 

Bibliografia

  • Harrison`s – Principles of Internal Medicine 18th edition. 

  • Comprehensive Respiratory Medicine. Richard K Albert, Stephen G Spiro, James R Jett. Mosby. 2nd Edition

  • Sleisenger and Fordtran’s, Gastrointestinal and Liver Disease, 9th edition, 2010

    Manual de Terapêutica Médica, capítulo VII-Gastrenterologia, 2ª edição, 2010

     

    Bibliografia complementar

    - Fishman`s - Pulmonary Diseases and Disorders  3ª ed.

    -Tratado de Pneumologia. MJ Marques Gomes e R Sotto-Mayor. 2003.

     

Método de ensino

O ensino engloba três componentes:

 

1.     Teórico:

a.     Aulas teóricas todas as segundas-feiras à tarde, das 14:00 às 15:50 ao longo do estágio (30 aulas com a duração de 50 m).

b.     Seminários de discussão de casos clínicos em Gastrenterologia e Pneumologia (4 seminários por semestre em cada área, realizados quinzenalmente na FCM, habitualmente à 3ªf entre as 15.30 e as 17.30) 

2.     Teórico-prático (durante o estágio prático).

3.     Estágio Prático, com a duração total de 11 semanas, com início a 15 de Setembro de 2014.

 

No estágio prático incluem-se rotações clínicas em Serviços de Medicina Interna (5 semanas), Cardiologia e Nefrologia (2 semanas cada), Gastrenterologia e Pneumologia (1 semana cada).

 

O ano letivo inclui dois semestres, e em cada um destes, a disciplina é lecionada a metade do total dos discentes. Prevê-se que em cada semestre frequentem a Disciplina 144 alunos, divididos em 8 grupos de 18 alunos.

 

Método de avaliação

A classificação final resultará das pontuações práticas obtidas nas diversas áreas da disciplina de Medicina II e da classificação no exame final teórico

 

A classificação prática apresenta uma ponderação de 0,6 e o exame teórico uma ponderação de 0,4.

 

Os discentes são avaliados de acordo com:

 

1.     Classificação Prática da disciplina de Medicina II:

 

Resultante da soma das classificações práticas ponderadas obtidas nas áreas, abaixo indicadas, e incluindo obrigatoriamente avaliação contínua (parâmetro A) e discussão de caso clínico (parâmetro B):

 

Área de Medicina Interna: Pontuação: 0 a 20 pontos corresponde à Classificação: 0 a 8 valores

 

Nefrologia, Cardiologia, Pneumologia, Gastrenterologia: Pontuação: 0 a 20 pontos corresponde à Classificação: 0 a 3 valores

 

Na avaliação prática o parâmetro B), deverá ser efetuado no final do estágio prático de cada uma das cinco áreas incluídas na UC de Medicina II.

 

Em qualquer área a ausência de uma completa avaliação (avaliação contínua e discussão clínica), ou uma  pontuação inferior a 10 pontos, é eliminatória.

 

A soma das classificações práticas obtidas nas diferentes áreas apresenta um coeficiente de ponderação de 0.6.

 

- MEDICINA INTERNA

 

Parâmetros de avaliação: Grelha de classificação

 

A) Avaliação Contínua: 0 a 10 pontos

1. Discussão das situações clínicas dos doentes observados: (0-6 pontos)

1.1. Capacidade de abordagem diagnóstica e terapêutica: 0-3 pontos

1.2. Capacidade de exposição: 0-3 pontos;

 

2. Capacidade de execução de manobras do exame objetivo: 0-2 pontos;

3. Interesse pelas atividades do estágio: 0-2 pontos (exº: assiduidade; pontualidade; participação em atividades não obrigatórias….)

 

B) Apresentação e Discussão de uma História Clínica: 0 a 10 pontos

 

O discente, deve:

 

1. Propor o diagnóstico ou diagnósticos possíveis;

2. Referir e hierarquizar os exames complementares necessários à obtenção do diagnóstico;

3. Conhecer as indicações, contra-indicações e complicações dos exames complementares pedidos;

4. Estabelecer e justificar o prognóstico provável do caso clínico apresentado;

5. Estabelecer as linhas gerais da terapêutica, de prevenção e reabilitação.

 

- NEFROLOGIA / GASTRENTEROLOGIA / PNEUMOLOGIA / CARDIOLOGIA

 

Parâmetros de avaliação: Grelha de classificação

 

A) Avaliação Contínua: 0 a 10 pontos

1. Realização e discussão de histórias clínicas: 0-2 pontos;

2. Capacidade de execução de manobras do exame objetivo: 0-2 pontos;

3. Capacidade de abordagem diagnóstica e terapêutica: 0-2 pontos;

4. Capacidade de exposição: 0-2 pontos;

5. Interesse pelas atividades do estágio: 0-2 pontos (exº: assiduidade; pontualidade; participação em atividades não obrigatórias….)

 

B) Discussão de caso Clínico: 0 a 10 pontos

 

O discente, deve:

 

1. Propor o diagnóstico ou diagnósticos possíveis;

2. Referir e hierarquizar os exames complementares necessários à obtenção do diagnóstico;

3. Conhecer as indicações, contra-indicações e complicações dos exames complementares pedidos;

 

4. Estabelecer e justificar o prognóstico provável do caso clínico apresentado;

5. Estabelecer as linhas gerais da terapêutica, de prevenção e reabilitação.

 

2.     Exame final teórico

 

Classificação obtida em exame teórico escrito, com perguntas de escolha múltipla, a realizar na semana seguinte à semana de estudo.

 

Só se podem apresentar a exame teórico os alunos com avaliação prática positiva.

 

Teste com 80 perguntas (0.25 val/pergunta) de resposta múltipla (cinco respostas, sendo apenas uma verdadeira ou falsa), tendo por base o conteúdo teórico e teórico prático da disciplina de Medicina II. Duração: 1h 15m.

 

Nota: Classificação inferior a 10 valores é eliminatória

 

Classificação final do exame: somatório das classificações obtidas no teste coeficiente de ponderação de 0.4.

 

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA UC DE MEDICINA II  (Classificação: 0 a 20 valores)

 

1ª Época

 

Soma da Classificações ponderadas da atividade prática da disciplina e da classificação obtida na avaliação teórica final.

 

2ª Época e Época Especial

 

Em caso de reduzido número de alunos a prestarem provas, o Regente da Disciplina poderá decidir substituir o exame escrito por avaliação oral, a ser efetuada por um júri de 3 membros presidido pelo Regente da UC.

 

A avaliação oral (classificação de 0 a 20 val.) tem coeficiente de ponderação de 0.4.

 

A classificação final resultará da soma das Classificações ponderadas da atividade prática da disciplina e da classificação obtida na avaliação teórica.

 

Nota: Classificação inferior a 10 valores é eliminatória.

 

 

Ensino Prático: Situações de excepção

 

No caso de não aprovação na avaliação do parâmetro B (discussão de caso clínico), no final de um qualquer estágio prático, proceder-se à do seguinte modo:

 

 

1. No caso de repetição de exame por reprovação, esta só poderá acontecer a uma única área da UC de Medicina II. Situações de reprovação em mais de uma área equivalem a reprovação na UC.

 

2. Somente em circunstâncias excecionais, (ex. doença; …) devidamente justificadas perante os responsáveis das áreas e com a concordância do Regente da Cadeira, poderá o discente efetuar a avaliação noutra data.

 

 

Esta deverá ocorrer durante o período da Semana de Estudo, que antecede os exames do final do semestre respetivo (esta situação só poderá ocorrer numa única área).

 

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