Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

História da Arte da Antiguidade Tardia

Código

711061013

Unidade Orgânica

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Departamento

História da Arte

Créditos

6

Professor responsável

Jorge Manuel de Oliveira Rodrigues

Horas semanais

4

Língua de ensino

Português

Objectivos

Compreender a importância da arte desde o século V - com Suevos, Merovíngios e Bizantinos - ao final do primeiro milénio, através de um conjunto de casos de estudo temáticos que irão dos modelos da Antiguidade Tardia à transformação – artística, cultural, filosófica, económica, social e política – operada entre os séculos V e X;
Conhecer factos e casos de estudo, de vários contextos europeus, que permitam situar os parâmetros da evolução da arte da Antiguidade Tardia e Alta Idade Média na sua diversidade, incluindo a produção artística do período em Portugal;
Analisar criticamente a bibliografia fundamental do tema, incluindo alguns dos mais recentes contributos científicos nacionais e internacionais;
Abordar alguns recursos actuais no campo da investigação em história da arte, incluindo temas como o significado das plantas centralizadas, as relações entre permanências “clássicas” e aportações “bárbaras”, ou o contacto/influências entre Ocidente e Oriente.

Pré-requisitos

Não aplicável

Conteúdo

1 – Da Antiguidade Tardia à Idade Média:
1.1 – Transformação e declínio do Império
1.2 – Constantino e o Tetrarcado: Ocidente latino e Oriente grego
1.3 – A invenção do Santo Sepulcro e o Monoteísmo
1.4 – O Cristianismo no mundo romano
2 – Uma arte de transição:
2.1 - As influências do mundo Antigo: classicismo e paleocristianismo
2.2 - As aportações “bárbaras”: do nomadismo à ocupação
2.3 – Bizâncio: sobrevivência e evolução dos modelos romanos no Oriente
3 - A emergência do primado do campo e a génese do monaquismo
3.1 – O monaquismo cristão primitivo
3.2 - Bento de Nursia e os beneditinos
4 - A Cristianização dos Reinos Bárbaros e a formação da Arte Europeia:
4.1 – O mundo rural/fechado do espaço europeu
4.2 - Monaquismo irlandês e anglo-saxónico
4.3 – Merovíngios e Carolíngios
4.4 – A Península Ibérica: arte visigótica e asturiana
5 – O Ano Mil: do milenarismo ao \"manto branco de igrejas\"

Bibliografia

- BANGO TORVISO, Isidro (1989), Alta Edad Media de la tradición Hispanogoda al Romànico, Madrid: Sílex
- BOWERSOCK, G. W., BROWN, Peter, GRABAR, Oleg,(ed.); GADDIS , Michael (col.) (1999), Late Antiquity : a guide to the postclassical world, Cambridge, Mass./London : The Belknap Press of Harvard University Press
- CASTRO VALDÉS, César García (2002), Arte Prerrománico en Asturias, Oviedo: Ediciones Nobel
- KRAUTHEIMER, Richard (1986), Early Christian and Byzantine Architecture, New Haven and London: Yale University Press (4ª ed.)
- MACIEL, M. Justino (1996), Antiguidade tardia e paleocristianismo em Portugal, Lisboa: Edição do Autor

Método de ensino

Aulas teórico-práticas com apresentação de imagens, mapas, plantas, alçados, diagramas e outros materiais gráficos relacionados com o objecto de estudo, determinando a leitura e eventual discussão de textos fundamentais, contando com a participação de especialistas, sempre que tal se revele possível, e com visitas de estudo relacionadas a monumentos da Antiguidade Tardia e Alta Idade Média, ou Museus que contenham objectos artísticos deste período, nomeadamente a Santa Comba de Bande (Ourense), San Pedro de la Nave (Zamora) ou São Frutuoso de Montélios (Braga).

Método de avaliação

Ficha de leitura (com regras definidas nos critérios de avaliação) sobre obra essencial p/ estudo da arte da Antiguidade Tardia e Alta Idade Média (15%);
Trabalho escrito analisando objecto artístico da Antiguidade Tardia e Alta Idade Média, máximo 10 páginas de texto + apêndices documentais sem limite de páginas(45%);
Comentário de imagem ou texto em aula, 30 minutos (15%);
Frequência com consulta bibliográfica, respondendo desenvolvidamente a 2 das 3 questões (25%) [dispensa possível caso a média dos restantes 3 elementos de avaliação seja igual ou superior a 14/20].

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