
História da Arte Românica e Gótica em Portugal
Código
711061033
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Departamento
História da Arte
Créditos
6
Professor responsável
Catarina Madureira Villamariz
Horas semanais
4
Língua de ensino
Português
Objectivos
a) Relacionar o aparecimento da arquitectura românica em Portugal com o ambiente social, político, económico e cultural da época
b) Situar a arquitectura românica portuguesa no contexto do Românico internacional
c) Reconhecer e caracterizar o Românico episcopal português, a partir de representações gráficas e de reproduções fotográficas
d) Reconhecer e caracterizar o Românico rural português, a partir de representações gráficas e de reproduções fotográficas
e) Integrar a escultura românica portuguesa no contexto artístico e mental do Portugal dos séculos XI-XIII
f) Identificar os principais temas da iconografia românica portuguesa e as suas principais concretizações
g) Relacionar o aparecimento da arquitectura gótica em Portugal com a acção da Ordem de Cister
h) Situar a arquitectura gótica portuguesa no contexto do Gótico internacional
i) Reconhecer e caracterizar o modelo mendicante tal como adoptado e difundido na arquitectura gótica portuguesa
j) Caracterizar os principais momentos da evolução da arquitectura gótica portuguesa no século XIV
l) Identificar e caracterizar as novas propostas da escultura gótica portuguesa
m) Conhecer e caracterizar o fenómeno artístico e mental a que corresponde a escultura tumular medieval portuguesa
Pré-requisitos
Não se aplica
Conteúdo
1.1. A Península Ibérica no contexto internacional da Arte Românica: aspectos civilizacionais e modelos formais
1.2. A Arquitectura Românica portuguesa: primeiras experiências (a Sé de Braga e a Igreja de S. Pedro de Rates)
1.3. O Românico Episcopal: a Sé de Lisboa e a Sé de Coimbra
1.4. O Românico Rural
1.4.1. As igrejas de 3 naves: S. Salvador de Travanca e Paço de Sousa
1.4.2. As igrejas de nave única: S. Cristóvão de Rio Mau, S. Eulália de Arnoso, S. Martinho de Mouros, S. Pedro de Ferreira, Fonte Arcada, Sanfins de Friestas, Longos Vales, Bravães e Cedofeita
1.5. A Escultura Românica: concretizações de uma iconografia épica e teratológica; a estética da linha e da abstracção
2. A Arte Gótica em Portugal
2.1. A Introdução da nova arte: o papel dos Cistercienses (Tarouca e Alcobaça); as primeiras experiências (o claustro da Sé de Coimbra e a Sé de Évora)
2.2. O modelo mendicante: caracterização e difusão
2.3. O experimentalismo do século XIV: as igrejas fortificadas; os claustros do Mosteiro de Alcobaça, da Sé de Lisboa e da Sé de Évora; a Igreja de Santa Clara-a-Velha (Coimbra) e a charola da Sé de Lisboa; o coro-alto fernandino da Igreja de São Francisco (Santarém). O Mosteiro da Batalha e o início do discurso tardo-gótico.
2.4. A Escultura Gótica: o naturalismo e os novos temas
Bibliografia
ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de O Românico. História da Arte em Portugal. Vol. 3. Lisboa: Publicações Alfa, 1988
DIAS, Pedro A Arquitectura Gótica Portuguesa. Lisboa: Estampa, 1994
PEREIRA, Paulo O «Modo» Gótico (séculos XIII-XV). História da Arte Portuguesa. Dir. de Paulo Pereira. Vol. I. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995
RODRIGUES, Jorge O Mundo Românico (séculos XI-XIII). História da Arte Portuguesa. Dir. de Paulo Pereira. Vol. I. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995
ROSAS, Lúcia Maria Cardoso (coord.) Românico do Vale do Sousa. Lousada: Valsousa Comunidade Urbana do Vale do Sousa, 2008
Método de ensino
Aulas teórico-práticas segundo método expositivo com recurso a meios audiovisuais e a utilização de meios didácticos específicos tais como: textos de apoio, imagens e plantas de edifícios. Esta UC inclui 2 visitas de estudo: Alcobaça e Batalha; Évora. O estudo deverá ser feito de forma continuada através da consulta da bibliografia recomendada, da informação e do material didáctico disponibilizados.
Método de avaliação
Duas provas escritas: frequência de avaliação e trabalho de iniciação à investigação em História da Arte medieval. O trabalho deve ser apresentado por escrito e não está sujeito a apresentação oral dos alunos. Cada uma das provas escritas vale 50% da nota final.