Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

O Império Português: Centros e Periferias (Séculos XV-XVIII)

Código

722051289

Unidade Orgânica

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Departamento

História

Créditos

10

Professor responsável

Alexandra Pinheiro Pelucia

Horas semanais

3 letivas + 1 tutorial

Língua de ensino

Português

Objectivos

1. Conhecer as sucessivas configurações do império português entre os séculos XV e XVIII;
2. Identificar os diversos estatutos jurídico-políticos dos territórios que integraram o império português;
3. Compreender e reflectir criticamente sobre os diferentes modelos de organização político-administrativa do império português e seus efeitos políticos, económicos e sociais.
4. Conhecer as problemáticas historiográficas mais relevantes no âmbito do período e das temáticas abordadas;
5. Aplicar os conhecimentos de forma crítica e saber apresentar, quer por escrito quer oralmente, os resultados de uma investigação baseada em fontes primárias.

Pré-requisitos

Não se aplica

Conteúdo

1. Um império heterogéneo: títulos de aquisição territorial e estatuto jurídico das populações.
2. Os prolongamentos administrativos do Império: fortalezas; feitorias, almoxarifados, alfândegas; municípios.
3. A arquitectura dos governos centrais. As capitais do Império: Goa e Salvador.
4. A comunicação política centros/periferias. Instrumentos de fiscalização
5. O centro coordenador. A coroa e os órgãos de decisão política. A gestão dos negócios ultramarinos.
6. Os poderes Informais.

Bibliografia

Bethencourt, Francisco e CURTO, Diogo Ramada (co-editor), The Portuguese Oceanic Expansion, 1400-1800, Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Hespanha, António Manuel, «A Constituição do Império Português. Revisão de alguns enviesamentos correntes» in João Fragoso, Maria Fernanda Bicalho e Maria de Fátima Gouvêa (eds.), O Antigo Regime nos Trópicos. A dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001, pp. 163-188.
Miranda, Susana Münch, «Centre and periphery in the administration of the royal exchequer of Estado da India (1517-1640)», e-Journal of Portuguese History, Volume 7, number 2, Winter 2009.
Saldanha, António Vasconcelos de, As capitanias do Brasil. Antecedentes, desenvolvimento e extinção de um fenómeno atlântico, Lisboa, CNCDP, 2001.
SANTOS, Catarina Madeira, “Goa é a chave de toda a Índia”. Perfil político da capital do Estado da Índia (1505-1570), Lisboa, CNCDP, 1999.

Método de ensino

As aulas terão um carácter teórico-prático. Para além de exposições teóricas, a participação oral dos alunos será promovida no contexto da reflexão conjunta em sala de aula sobre alguns temas, bem como da exploração e comentário de textos historiográficos ou de fontes primárias.



Método de avaliação

A avaliação contempla duas provas escritas: um trabalho individual a incidir sobre fontes primárias (12-15 páginas e com a ponderação de 60% da nota final) e uma ficha de leitura (20% da nota final). O desempenho oral dos alunos será também alvo de avaliação (20%).

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