Arquivos coloniais e (re)apropriações da informação
Código
722051373
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Departamento
Formação ao Longo da Vida
Créditos
10
Horas semanais
4
Língua de ensino
Português
Objectivos
1.Promover a reflexão teórica sobre a produção, circulação e organização de informação e a criação de arquivos, no quadro da administração colonial portuguesa entre meados do séc. XVII e o terceiro quartel do séc. XX.
2.Capacitar os alunos de forma a poderem orientar utilizadores de informação produzida no referido contexto colonial com ênfase na documentação de arquivo.
3.Promover o estudo e formas de representação da complementaridade entre arquivos de organismos da administração central e local, dispersos entre Portugal e países e comunidades de pertença lusófona variável e entre diferentes tipos de documentos, incluindo publicações e objetos.
Pré-requisitos
Não aplicável
Conteúdo
1 - Arquivos coloniais europeus enquanto recurso de informação para o estudo do passado e para a atualidade em diferentes países e comunidades
2 - Linguagens, categorias, silêncios, destruição e preservação de informação em arquivos coloniais: sincronias e diacronias
3 - Contextos sociais e de produção, vida e uso de arquivos coloniais portugueses
4 - Práticas não europeias de transmissão da informação e de constituição de memórias orais e escritas e arquivos coloniais
5 - Propriedade, custódia e acesso ao património arquivístico comum e o papel dos arquivos nacionais/ históricos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste e de organismos e redes internacionais: problemas e soluções
6 Instrumentos de pesquisa e recursos de informação na web relativos a arquivos coloniais portugueses
Bibliografia
COOPER, Frederick (2006) Memories odf colonization: commemoration, preservation and erasure in an African archive In Archives, Documentation, and Institutions of Social Memory
Essays from the Sawyer Seminar / Francis X. Blouin, Jr. and William G. Rosenberg (eds.). Michigan: University of Michigan Press, p. 257-266.
HAMILTON, Carolyn et alii (eds.) (2002) - Refiguring the Archive. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers,.
JEURGENS, Charles (2005) Historians and archivists: two disciplines working with the same papers. Tradução de discurso inaugural na Universidade de Leiden. Disponível na Internet
STOLER, Ann Laura (2009) - Along the archival grain: epistemic anxieties and colonial common sense. Princeton/Oxford: Princeton University Press
Método de ensino
Com base no paradigma construtivista pretende-se o envolvimento ativo do aluno no seu próprio ensino, conduzindo-o a trabalho autónomo (individualmente e em grupo) que permita a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de competências e adoção de um posicionamento crítico.
O docente assume-se como guia, assegurando aulas tutoriais de acompanhamento e discussão das bases teóricas e proporcionando tarefas que recorrem a vários métodos de ensino (resolução de situações problemáticas e recensão e discussão de textos).
Método de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final. Resolução de situação problemática 25%; recensão de uma obra 30%; análise e debate de texto 1 15%; análise e debate de texto 2- 15%; análise e debate de texto 3 15%.