
Arqueologia Tardo-Romana e Suevo-Visigótica
Código
711051083
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Departamento
História
Créditos
6
Horas semanais
4
Língua de ensino
Português
Objectivos
a) Reconhecer a Arqueologia Tardo-Romana e Suevo-Visigótica como domínio científico essencial para uma visão crítica da História da Humanidade; b) Conhecer e interpretar, numa perspectiva sincrónica e diacrónica, os testemunhos materiais da acção humana integrados em contextos arqueológicos da Antiguidade Tardia (Épocas Tardo-Romana, Suévica, Visigótica e Bizantina) na Península Ibérica, e, em particular, no actual território português, nas suas variadas formas de expressão cultural; c) Identificar e relacionar os elementos necessários à construção e sustentação críticas do discurso arqueográfico a partir de uma variada gama tipológica de fontes; d) Conhecer as dinâmicas do campo de acção e as mais recentes e actualizadas tendências da produção científica nos planos da análise e da síntese arqueográficas; e) Ser capaz de expor os conhecimentos adquiridos de forma problematizante, fazendo uso de vocabulário específico e integrando-os no universo conceptual próprio da disciplina; f) Possuir conhecimentos e competências que possibilitem o aprofundamento do estudo da Arqueologia Tardo-Romana e Suevo-Visigótica.
Pré-requisitos
Não se aplica
Conteúdo
1. Introdução à Arqueologia Tardo-Romana e Suevo-Visigótica;
2. Da Hispânia ao al-Andalus;
3. A Hispânia na Antiguidade Tardia: arqueologia e cultura material;
3.1. A paisagem, o território e a exploração dos recursos naturais; o organigrama administrativo: províncias, dioceses, paróquias; a rede viária; a modelação do espaço urbano e rural; as sedes régias;
3.2. O urbanismo; a execução do planeamento urbano e a dinamização das estruturas cívicas: os espaços públicos e privados, da cidade pagã à cristã; a transformação da topografia urbana e a revitalização do povoamento rural;
3.3. A arquitectura: orgânica e dinâmica funcionais;
3.3.1. Os materiais e os opera arquitectónicos; a componente tratadística;
3.3.2. A noção de limes e o desenvolvimento da arquitectura militar;
3.3.3. A arquitectura civil e a sociabilidade urbana;
3.3.4. A arquitectura religiosa e as novas necessidades do culto cristão; a ritualização da liturgia; a cerimonialização da morte;
3.3.5. A arquitectura do espectáculo e o obsoletismo dos espaços lúdicos;
3.3.6. A arquitectura das indústrias e o comércio; os complexos portuários e a construção naval;
3.3.7. Da estética pagã à cristã: uma arte do sublime; pintura; escultura; mosaico;
3.4. A cultura material; centros de produção e comercialização de artefactos; materiais arqueológicos: tecnologias, morfotipologias, cronologias.
Bibliografia
LÓPEZ QUIROGA, Jorge, El final de la Antigüedad en la Gallaecia. La transformación de las estructuras de poblamiento entre Miño y Duero (siglos V al X), s.l., Fundación Pedro Barrié de la Maza Instituto de Estudios Gallegos Padre Sarmiento, 2004; Anejos de «Archivo Español de Arqueología», XXVIII: Cerámicas tardorromanas y altomedievales en la Península Ibérica (L. CABALLERO, P. MATEOS y M. RETUERCE [editores]) e XXIX: Repertorio de arquitectura cristiana en Extremadura. Época tardoantigua y altomedieval (P. MATEOS CRUZ y L. CABALLERO ZOREDA [editores]), Mérida, Instituto de Arqueología de Mérida (Junta de Extremadura Consorcio de Mérida CSIC), 2003; Sedes regiae (ann. 400-800) (Gisela RIPOLL y Josep M. GURT, eds.; con la colaboración de Alexandra CHAVARRÍA), Barcelona, Reial Acadèmia de Bones Lletres, 2000; RIPOLL LÓPEZ, Gisela, Toréutica de la Bética (siglos VI y VII d.C.), Barcelona, Reial Acadèmia de Bones Lletres, 1998; MACIEL, M. Justino, Antiguidade tardia e paleocristianismo em Portugal, Lisboa, Edição do Autor, 1996
Método de ensino
Exposições temáticas com recurso a projecções multimédia.
Método de avaliação
Trabalho de investigação (50%) e teste (50%).