
Cultura e Programação
Código
722051329
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Departamento
História
Créditos
10
Professor responsável
Carlos dos Santos Vargas
Horas semanais
3 letivas + 1 tutorial
Língua de ensino
Português
Objectivos
A dinâmica das autarquias no sector cultural tem vindo a acentuar-se com a conclusão de múltiplos equipamentos
culturais, quer se trate de bibliotecas e arquivos quer pensemos em museus e centros culturais ou teatros. Esta
proliferação de espaços destinados à prática e fruição culturais tem trazido consigo um inevitável desenvolvimento da
oferta cultural, independentemente das estratégias, da identificação dos destinatários e dos mediadores e ainda dos
diversos recursos financeiros dos projectos. Esta é, portanto, uma realidade em constante mutação, e que difere muito, de
município para município. Trazer as práticas de cultura para o centro da vida social é um desafio que se coloca aos
discentes.
Pré-requisitos
Não tem
Conteúdo
I Parte
A (im)possibilidade da mudança.
A indústria da cultura: análise sistémica.
Sociedade de massas e cultura de massas.
A crise da cultura.
II Parte
A cultura como espaço simbólico de afirmação de poder: o Estado e os privados.
O governo da cultura.
Como financia o Estado as actividades culturais.
O Estado cultural: as indústrias do Estado.
III Parte
O imaginário português.
Topografia e Memória: a experiência do lugar e a memória da experiência.
Projectos e realidades.
Estudos de caso.
Bibliografia
Arendt, Hannah. 2006. Entre o passado e o futuro. Lisboa: Relógio dÁgua.
Eagleton, Terry. 2003. A ideia de cultura. Lisboa: Temas e Debates.
Elias, Norbert. 2006. O processo civilizacional. Lisboa: Dom Quixote.
Martins, Guilherme dOliveira. 2007. Portugal Identidade e Diferença. Lisboa: Gradiva.
Vargas, Carlos (org.) 2012. Cultura política e práticas de cultura. Lisboa: Fonte da Palavra.
Warnier, Jean-Pierre. 2004. La mondialisation de la culture. Paris: La Découverte.
Método de ensino
Um discurso do docente em cada aula, permitindo uma síntese do tema e suas consequências historiográficas, com
chamadas de atenção para as grandes bases documentais. Neste âmbito conduz-se à intervenção dos discentes por meio
de exercícios como as apresentações de citações ou a remissão para os métodos e conteúdos do trabalho de investigação.
Segunda, o andamento do processo de avaliação, concebendo-se a avaliação como um percurso de aprendizagem que
permite a utilização de competências transversais ao fazer da história.
Método de avaliação
A avaliação encontra-se estruturada
de acordo com três áreas: consolidação (20%), englobando uma prova presencial escrita seguida de uma oral e a
apresentação justificada de um conjunto de citações; construção (10%), constituída pela presença em aula e pela
participação em actividades de cultura próximas dos temas do Programa; investigação (70%), percurso acompanhado de
elaboração de um trabalho de investigação a partir de bases documentais.