
Química Analítica
Código
10698
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Departamento
Departamento de Química
Créditos
6.0
Professor responsável
Jorge Manuel Pinto Lampreia Pereira, Maria Cristina Oliveira Costa
Horas semanais
4
Total de horas
68
Língua de ensino
Português
Objectivos
A UC de Química Analítica estuda o conjunto de Equilíbrios em Solução - ácido-base; complexometria; redox e precipitação - e as suas aplicações práticas de carácter quantitativo - Titulações Volumétricas várias. A UC tem uma componente Prática onde são realizados Trabalhos Práticos de alguns dos Capítulos mencionados.
Pretende-se, assim, proporcionar uma sólida formação téórica na área da Química de Soluções e desenvolver boas capacidades práticas ao nível de alguns métodos quantitativos e instrumentais.
Pré-requisitos
A UC de Química Analítica não tem "Requisitos Obrigatórios" mas aconselha-se a realização prévia da cadeira de Introdução à Química-Física ou de Química Geral.
Conteúdo
I. Programa Teórico
- Soluções
- Concentrações. Revisão do conceito de mole e de equivalente
- Condutividade electrica de soluções iónicas
- Electrólito
- Electrólitos fortes e electrólitos fracos
- Condutividade electrica
- Condutividade equivalente
- Lei de diluição de Ostwald
- Teoria da Interacção Iónica
- Lei de Migração Independente de Kohlraush
- Aplicações das medições condutimétricas directas
- Titulações condutimétricas ácido-base
- Coeficientes de actividade
- Cálculo do coeficiente de actividade
- Teoria de Debye – Hückel
- Reacções Ácido-Base
- Cálculo do valor pH numa solução
- Ácido forte
- Ácido fraco
- Base conjugada
- Mistura de um ácido fraco e respectiva base conjugada
- Solução tampão
- Definição de poder tampão
- Poder tampão máximo
- Cálculo do valor de pH ao longo de uma titulação ácido – base
- Ácido forte – base forte
- Ácido fraco – base forte
- Mistura de ácido forte e ácido fraco – base forte
- Cálculo do valor pH numa solução
- Ácidos polipróticos
- Soluções tampão contendo ácidos polipróticos
- Soluções anfipróticas
- Análise de uma titulação de um ácido poliprótico com base forte sem cálculos detalhados
- Reacções de complexometria
- Titulações complexométricas
- Ligandos monodentados e polidentados
- Cálculo de pM ao longo da titulação complexométrica
- Efeito do pH e de complexantes (outros ligandos e outros metais) na constante de formação de complexos
- Noção de αM e αL e constante condicional
- Titulação complexométrica na presença de outros metais e outros ligandos.
- Cálculo do pM ao longo da titulação complexométrica
- Titulações complexométricas consecutivas
- Sequestração
- Métodos de detecção do ponto de equivalência
- Indicadores metalocrómicos
- Reacções de oxidação-redução
- Titulação redox
- Cálculo do potencial redox ao longo da curva de titulação Fe2+/ Ce4+
- Cálculo do potencial redox ao longo da curva de titulação Fe3+/ MnO4-
- Cálculo do potencial redox ao longo da curva de titulação de uma mistura
- Indicadores redox
- Factores que afectam o potencial redox: complexantes e pH.
- Formação de complexos
- Influência do pH
- Diagrama de potencial redox em função do pH
- Indicadores metalocrómicos
- Precipitação
- Produto de Solubilidade (Ks)
- Solubilidade e Solubilidade Mínima
- Solubilidade Diferencial
- Métodos Quantitativos
- Método de Mohr
- Método de Volhard
II. Sessões Práticas
- Estudos condutimétricos de electrólitos fortes e fracos
- Titulações Ácido-Base - Método condutimétrico e Método potenciométrico
- Análise complexométrica de alguns dos principais constituintes de um cimento
- Influência de complexantes no par redox Fe (II) - Fe (III).
- Estudo da solubilidade do acetato de prata em solução aquosa
Bibliografia
Métodos Instrumentais para Análise de Soluções
Mª de Lurdes Gonçalves, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
Fundamentals of Analytical Chemistry (9th ed),
S. Crouch, D. M. West, D. A. Skoog, and F. J. Holler, Saunders College Publishing (2013) ISBN-10: 1285056248
Aqueous Acid-Base Equilibria and Titrations
R. Levie, Oxford University Press (1999) ISBN-10: 0198506171
Analytical Chemistry
Robert V. Dilts, D. Van Nostrand, (1974) ISBN 10 - 0442221584
Analytical Chemistry
G. D. Christian, Wiley, 6th Edition (2003) ISBN 10 - 0471214728
Quantitative Chemical Analysis
Daniel C. Harris, Freeman, New York, 8th Edition (2010) ISBN 10 –1429239891
Método de ensino
As aulas presenciais não-laboratoriais são divididas em aulas Teóricas tradicionais e aulas Teórico-Práticas de resolução de problemas relacionados com a matéria dada.
A matéria é exposta com o apoio de apresentações em Power Point e visionamento de filmes apropriados.
As aulas de laboratório versam os principais capítulos descritos no Programa.
A avaliação compreenderá 7 mini-testes online de cerca de 40 min cada para a matéria teórica e resolução de problemas e um teste prático de uma hora que incidirá unicamente sobre os protocolos experimentais dos trabalhos realizados.
Método de avaliação
Método de Avaliação em Química Analítica
1. Frequência
A Frequência, para estudantes de 1.º inscrição, à disciplina é obtida:
i) Realização de todos os Trabalhos Práticos e entrega de todos os questionários
Os Trabalhos Práticos, assim como os questionários, são efectuados, geralmente, em grupos de 3 estudantes. Os questionários têm que estar aceitáveis e completos.
ii) Presença em 5 aulas Teórico – Práticas
Existem 7 aulas Teórico-Práticas, os estudantes só poderão faltar a duas aulas.
Até "nova ordem" a Frequência obtida é válida para sempre. No entanto, os "repetentes" não são obrigados à presença nas aulas Teórico-Práticas.
2. Avaliação Teórica
Todos os estudantes com Frequência terão duas oportunidades para realizar a componente téorica de uma das seguintes formas:
i) Por Avaliação Contínua
Sete testes com uma duração de cerca de 30-40 min cada, com igual peso, cada um, na nota da componente teórica, em que a média respectiva terá que ser igual ou superior a 9.5; não há nota mínima em nenhum dos testes. A pior nota dos 7 Testes será eliminada.
ii) ou Exame de Recurso
Na Época de Recurso haverá um Exame Teórico com toda a matéria e duração de 2 horas. A nota desta componente Teórica terá, também, que ser igual ou superior a 9.5.
3) Sobre a Época de Recurso
Todos os estudantes (com Frequência) que não realizaram a UC nos Testes de Avaliação Contínua podem aceder a esta Época.
3. Avaliação Prática
Todos os estudantes, com Frequência, poderão realizar a componente prática da disciplina, deste ano letivo, de uma das seguintes formas:
- Por um Teste Prático com duração de 1 hora, no qual necessitam de obter uma nota igual ou superior a 9.5;
- Por Exame Prático com nota igual ou superior a 9.5, com duração de 1 hora, na Época de Exame de Recurso e na mesma data que o Exame Teórico.
- A nota da componente Prática mantém-se por dois anos se igual ou superior a 9.5. Depois desse intervalo de tempo, o Teste ou o Exame Prático terá que ser realizado de novo e será necessário, outra vez, a obtenção de uma nota igual ou superior a 9.5.
- Para realizar a cadeira três anos ou mais depois de ter obtido a primeira nota prática, igual ou superior a 9.5, o Teste Prático/Exame Prático terá que ser repetido.
4. No Exame de Recurso
No Exame de Recurso, um estudante poderá realizar ambas as componentes teórica e prática, ou qualquer uma delas isoladamente, para realizar a UC. Pode também melhorar qualquer uma das componentes ou ambas.
No entanto, em caso de Melhoria, é necessária a inscrição respectiva no CLIP de acordo com as regras gerais.
5. Nota Final da UC
75% avaliação teórica + 25% da avaliação prática
6. Disposições Gerais
- Os 7 testes teóricos terão a duração de 30-40 min.
- Só podem levar para as Avaliações o BI, duas canetas e uma Máquina de Calcular simples (científicas, não gráficas);
- Não são permitidos telemóveis ou “smartphones”, nem folhas de rascunho;
- Para as provas, têm que trazer lenços de papel ou de tecido :-);
- O arredondamento da Nota Final é feito, uma única vez, na última operação aritmética;
- É obrigatória a inscrição para Melhoria de Nota. Na Melhoria, é possível escolher repetir uma só ou ambas as componentes – Teórico e/ou Prática, desde que feita no mesmo ano lectivo.
- Se feita a Melhoria no ano seguinte à realização da disciplina, os estudantes terão que fazer a componente Teórica obrigatoriamente, podendo fazer a componente Prática ou não, como desejarem. Caso não a façam, a nota da Prática do ano anterior conta para o cálculo da melhoria.
- Devem ter bem presente o artigo sobre Plágio e Fraude do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.