Faculdade de Ciências e Tecnologia

Ecologia Marinha e de Águas Interiores

Código

11027

Unidade Orgânica

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Departamento

Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

Créditos

6.0

Professor responsável

António Manuel Fernandes Rodrigues, Maria Paula Oliveira Sobral

Horas semanais

5

Língua de ensino

Português

Objectivos

É objectivo desta disciplina fornecer os elementos necessários à compreensão da estrutura e funcionamento dos ecossitemas aquáticos, marinhos e de águas doces, dando ênfase à diversidade dos habitats, dos organimos que neles vivem e ao mdod como se adaptaram às propriedades físicas e químicas da água

Será incentivada a pesquisa autónoma e a capacidade de síntese

Conteúdo

1. Ecossistemas aquáticos. Visão global da importância e serviços

2. O ambiente aquático. Características físicas e químicas da água. Hidrodinâmica e salinidade. Radiação solar e temperatura. Nutrientes.

3. Comunidades pelágicas. Adaptações à vida pelágica. Fitoplâncton, zooplâncton e nécton

4. Comunidades bênticas.  Comunidades marinhas e processos sedimentares. Perifíton e macrófitas. Macroinvertebrados.

5. Ecossistemas aquáticos. Rios, lagos e reservatórios. Estuários, zonas costeiras de substrato rochoso e móvel, recifes de coral e oceano aberto. Zonas húmidas, rios e charcos temporários, IGNOREes hidrotermais, lagos salgados, sistemas artificiais

6. Paleoecologia

7. Impactes sobre os ecossistemas aquáticos e sustentabilidade. Situação actual e tendências.

Bibliografia

Allan, J.D. e M.M. Castillo (2008). Stream Ecology. Structure and Function of Running Waters, 2nd ed. Springer.

Cushing, C.E. e J.D. Allan, 2001. Streams. Their Ecology and Life. Academic Press, San Diego.

Closs, G., B. Downes, e A. Boulton, 2004. Freshwater Ecology: a Scientific Introduction. Blackwell Publishing, Oxford.

Dobson, M. e Frid, C., 2009.  Ecology of aquatic systems. Oxford University Press, Oxford.

Dodds, W.K., 2010. Freshwater Ecology. Concepts and Environmental Applications, 2nd ed. Academic Press, San Diego.

Kaiser, M., 2005. Marine Ecology: processes systems and impacts. Oxford University Press, Oxford.

Levinton, J. 2009. Marine biology: Function, biodiversity and ecology (2nd ed). Oxford University Press, Oxford.

Moss, B., 2010. Ecology of Fresh Waters: A View for the Twenty-First Century, 4th ed. Wiley-Blackwell, London, 416 pp. FCT: QH541.5.MOS

Nybakken, J.W., 2005. Marine biology: an ecological approach (6th ed). Pearson Education

Scheffer. M., 2004. Ecology of Shallow Lakes. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht.

Valiela, I. 1995. Marine Ecological Processes. Springer-Verlag, NY.

Williams, D.D., 2006. The Biology of Temporary Waters. Oxford University Press, Oxford.

Wetzel, R.G. e Likens, G.E., 2010. Limnological Analysis, 3th ed. Springer-Verlag, New York. FCT: QH96.WET

Método de ensino

Nas aulas teóricas explicam-se os conceitos relativos aos diferentes tópicos do programa. Uma parte final da aula é destinada a interacção com os alunos, perguntas de revisão e esclarecimento de dúvidas.

Nas aulas praticas reforçam-se os conceitos teóricos e consoante os tópicos do programa executam-se trabalhos laboratoriais.

Os alunos são incentivados a fazer a sua pesquisa pessoal sobre os diferentes tópicos da matéria. São colocados à sua disposição dos alunos pelos professores diversos recursos bibliográficos e electrónicos para estudo da matéria.

Método de avaliação

Componentes e elementos da avaliação:

Teórica (50 %): dois testes (cada teste 25%) - média final ≥ 9,5 valores (arredondada à décima)

Prática (50 %) – um relatório e discussão dos trabalhos realizados (25%), uma apresentação oral sobre um tema específico com projecção e discussão na aula (25%), media final ≥ 9,5 valores (arredondada à décima)

Nota final - a nota final é calculada pelas média das duas componentes de avaliação (teorica e prática) e arredondada à unidade

Frequência - Têm frequência os alunos que tenham frequentado 2/3 das aulas práticas e obtido uma classificação ≥ 9,5 valores na componente prática (média dos dois elementos de avaliação). Alunos sem frequência não são admitidos ao 2º teste, nem poderão realizar exame de recurso da componente teórica.

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