
Simulação
Código
8509
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Departamento
Departamento de Matemática
Créditos
6.0
Professor responsável
Nelson Fernando Chibeles Pereira Martins
Horas semanais
4
Total de horas
56
Língua de ensino
Português
Objectivos
Em muitos problemas de Investigação Operacional e de Estatística, a Simulação surge como a única técnica que permite a resolução de problemas.
Com efeito, muitas das técnicas clássicas da IO pressupõem determinados modelos-base que adoptam hipóteses simplificativas não toleráveis em determinados problemas reais. Nesses casos, após a adequada modelação do sistema real, pode levar-se a cabo a simulação do seu funcionamento e, assim, testar diferentes políticas de gestão e avaliar o seu impacto no desempenho do sistema em estudo.
Nesta unidade curricular os alunos desenvolverão a sua capacidade para modelar sistemas, com vista à sua posterior simulação. Recorrer-se-á usualmente às folhas de cálculo Excel, para desenvolver os modelos de simulação. Recorrer-se-á ainda ao módulo de Visual Basic do Excel.
Usar-se-á a plataforma Moodle para apoio à disciplina.
Pré-requisitos
Os alunos deverão ter conhecimentos gerais de Probabilidades e Estatística e de Informática (na óptica do utilizador e programação).
Conteúdo
1 - Introdução
Terminologia e conceitos básicos
Simulação em Tempo Discreto vs em Tempo contínuo
2 - Métodos de Geração de NPA
Qualidades desejáveis nos NPA: Testes de aleatoriedade; avaliação da independência entre NPA consecutivos.
3 - Planeamento de experiências e análise estatística de resultados:
Condições iniciais
Número de simulações; Critério de Paragem
Calibração do modelo
Validação dos resultados
4 - Simulação de Filas de Espera
Hierarquização de eventos
Rotinas
5 - Utilização do módulo de Visual Basic do Excel para simulação.
6 - Introdução à utilização de modelos de simulação com interface visual.
Bibliografia
Law, A. M. e Kelton, W. D., Simulation modeling and Analysis, McGraw-Hill International Editions, 2007.
Kelton, W.D., Sadowski, R.P. e Swets, N.B., Simulation with ARENA (5ª ed.), McGraw-Hill International Editions, 2009.
Banks, J. et al., Handbook of Simulation, John Wiley & Sons, Atlanta, 1998.
Banks, J. et al., Discrete-Event System Simulation (3ª ed.), Prentice-Hall, New Jersey, 2001.
Chung, C.A., Simulation Modeling Handbook. A Practical Approach, CRC Press, Boca Raton, 2004.
Pidd, M., Computer Simulation in Management Science, John Wiley & Sons, Singapore, 1994.
Tavares, L., Oliveira, R., Themido, I. e Correia, F., Investigação Operacional, McGraw-Hill Portugal, Alfragide, 1996.
Método de ensino
As aulas serão lecionadas em laboratório computacional, de modo a permitir uma imediata aplicação de conceitos por parte dos alunos.
Recorre-se à plataforma moodle para uma mais adequada disponibilização de materiais de apoio para a aula, elementos de estudo e contato entre os alunos e o docente.
Método de avaliação
Devido à natureza desta Unidade Curricular a sua avaliação integra duas componentes: uma a realizar durante o semestre e que não pode ser repetida nas épocas de recurso, especial ou extraordinária (Avaliação Sumativa) e outra (Testes) que, em caso de reprovação, poderá ser substituída pelo exame.
Os alunos sem estatuto especial deverão frequentar pelo menos 2/3 das aulas leccionadas para obter Frequência. Os alunos com estatuto trabalhador estudante ou em programa Erasmus no 1º semestre, estão dispensados da obtenção de Frequência. A Frequência obtida num ano lectivo, em caso de reprovação, mantém-se válida no ano lectivo seguinte.
Só os alunos com Frequência, ou dela dispensados, podem ser avaliados. A avaliação nesta unidade curricular exige a realização de dois Testes escritos (T1 e T2) (90 minutos cada, cada teste cotado na escala de 0 a 10). A componente de Avaliação Sumativa (AS) será constituida por um Trabalho de Grupo (TG), realizado fora da sala de aula e por um Trabalho Individual (TI), realizado na aula.
Um aluno obtém aprovação na unidade curricular se verificar simultaneamente as três seguintes condições:
- classificação nos Testes (CT = CT1 + CT2) não inferior a 9,5 valores;
- classificação em ambos os trabalhos (CTG e CTI) não inferior a 5,0 valores;
- 0,50 . CT + 0,3 . CTI + 0,2 CTG não inferior a 9,5 valores.
A classificação final de um aluno aprovado é dada por:
- arredondamento simétrico de 0,5 . CT + 0,3 . CTI + 0,2 CTG.
A Melhoria de Nota pode ser feita em Exame. Para haver melhoria de nota, exige-se que:
- a classificação obtida nesse exame (C_ExM) seja não inferior a 9,5;
- que o arredondamento simétrico de
0,5 . C_ExM + 0,3 . C_TI + 0,2 C_TG
seja superior à classificação final anterior.
A atribuição de uma classificação final superior a 17 valores subentende sempre (mesmo para alunos que estejam a efectuar "Melhoria de Nota") a prestação de uma prova complementar.