Faculdade de Ciências e Tecnologia

Orgãos de Máquinas I

Código

3666

Unidade Orgânica

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Departamento

Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial

Créditos

6.0

Professor responsável

Alberto José Antunes Marques Martinho, António Manuel Flores Romão de Azevedo Gonçalves Coelho

Horas semanais

5

Total de horas

76

Língua de ensino

Português

Objectivos

Objectivos

 

Descrição Genérica

A disciplina visa proporcionar ao aluno conhecimentos no domínio do dimensionamento de componentes e de sistemas mecânicos elementares.

Saber

Noção de fuso. A sua obtenção. Diferenças entre os perfis de fusos mais comuns e os respectivos campos de utilização. Forças e tensões em pares conjugados de fusos.

Noção de ligações rebitadas. Diferenças entre os tipos de rebites mais comuns e a respectiva utilização. Forças e tensões em ligações rebitadas.

Noção de ligações soldadas. Forças e tensões em ligações soldadas. Soldadura topo-a-topo e a soldadura de canto. Noção de ligações coladas e brasadas.

Noção de ligações enchavetadas. Diferenças entre os enchavetamentos longitudinais e transversais. Diferenças entre os enchavetamentos livres e forçados. Forças e tensões em ligações enchavetadas. Noção de cavilhas e troços. Diferenças entre os tipos mais comuns e a respectiva utilização.

Noção de mola. Diferenças entre os tipos mais comuns de molas e a respectiva utilização. Noção de forças, tensões, deflexões e variações geométricas em diferentes tipos de molas. Estabilidade de molas.

Noção de embraiagem e travão (freio). Diferenças entre os tipos mais comuns de embraiagens e travões e os respectivos campos de utilização. Materiais e guarnições para embraiagens e travões.

Noção de transmissões por correia. Diferenças entre os tipos mais comuns de correias e os respectivos campos de utilização. Materiais utilizados em correias. Factores com influência na vida de uma correia.

Noção de união de veios. Diferenças entre os tipos mais comuns de uniões de veios e os respectivos campos de utilização.

Noção de chumaceira de rolamento. Diferenças entre os tipos mais comuns de chumaceiras e os respectivos campos de utilização.

Fazer

Dimensionar fusos de transmissão e ligações aparafusadas.

Dimensionar ligações rebitadas. Escolher a configuração da ligação.

Escolher o método de ligação. Configurar a ligação. Dimensionar ligações soldadas, brasadas e coladas.

Escolher o tipo de chaveta ou cavilha. Dimensionar ligações com chavetas, cavilhas e troços.

Escolher o tipo de mola. Dimensionar molas de tipos mais comuns.

Escolher o tipo de embraiagem ou travão. Dimensionar embraiagens e travões de tipos mais comuns.

Escolher o tipo de correia e a configuração da transmissão. Dimensionar transmissões por correia de tipos mais comuns.

Escolher o tipo de união entre dois veios. Dimensionar uniões de veios de tipos mais comuns.

Escolher o tipo de chumaceira. Dimensionar chumaceiras de rolamento de tipos mais comum.

Soft Skills

Tecnologia e desenvolvimento geral.

Conhecimento das implicações sociais e éticas da tecnologia.

Escrita técnica.

O saber e a metodologia da argumentação.

Trabalho em equipa.

   

Conteúdo

  1)      Fusos: Obtenção e aplicações típicas. Perfis de fusos mais comuns. Momento de aperto e de desaperto dos pares helicoidais. Reversibilidade e eficiência dos pares helicoidais. Forças e tensões em pares helicoidais. Classes de resistência de elementos de ligação roscados. Ligações aparafusadas. Força primária, secundária e resultante. Centroide de conjuntos de parafusos.

2)      Ligações rebitadas: Tipos de rebites. Tensões em ligações rebitadas. Cálculo de ligações rebitadas.

3)      Soldadura: Secção crítica da soldadura. Tensões em ligações soldadas. Cálculo de ligações soldadas. Soldadura topo a topo. Soldadura de canto. Diagramas de Norris e Salakian.

4)      Ligações enchavetadas: Enchavetamentos longitudinais e transversais. Enchavetamentos livres e forçados. Cálculo de ligações enchavetadas.

5)      Cavilhas e troços.

6)      Ligações coladas e brasadas.

7)      Molas: Aplicações mais comuns. Molas helicoidais de compressão ou tracção. Cálculo. Tensões e alongamentos. Estabilidade de molas à compressão. Cálculo de molas helicoidais de torção. Tensões. Deflexão angular e variação de diâmetro. Cálculo de anilhas Belleville. Cálculo de molas em voluta. Cálculo de molas de lâminas.

8)      Embraiagens e travões: Cálculo de embraiagens axiais de discos simples ou múltiplos. Embraiagens axiais cónicas. Calços interiores e exteriores. Calço oscilante. Almofada de ar. Cinta. Guarnições para embraiagens e travões.

9)      Transmissões por correia: Cálculo de transmissão por correias planas, trapezoidais e dentadas. Materiais utilizados em correias. Factores com influência na vida da correia.

10)  Uniões de veios: Cálculo.

11)  Chumaceiras de rolamento: Cálculo.

Bibliografia

-“Mechanical Engineering Design”, Joseph Edward Shigley & Charles R. Mischke, McGraw-Hill International Editions.
- “Órgãos de Máquinas”, Luciano O. Faria, AEIST.
-Desenho Técnico”; Veiga da Cunha; Fundação Calouste Gulbenkian.
- Compilação de extractos de livros da especialidade e das normas ISO.
- Manuais técnicos e catálogos.



Método de avaliação

A avaliação à disciplina inclui um trabalho prático (P), três mini testes (T1, T2 e T3) e um exame de recurso (E).

A classificação por avaliação contínua obtém-se pela expressão:

CC = (P + T1 + T2 +T3) / 4.

A frequência é atribuída quando a classificação por avaliação contínua for superior ou igual a 7.5 valores.

A classificação final à disciplina (CF) calcula­‑se pela expressão:

CF = CC se CC >= 9.5 ou CC < 7.5   |   CF  =  E  se 7.5 < CC < 9.5

Salienta­‑se que o exame se destina unicamente a alunos com frequência que não tenham média positiva na avaliação contínua. Podem também comparecer a exame os alunos que estejam regularmente inscritos para melhoria de classificação.

Consideram-se as seguintes datas relacionadas com os elementos de avaliação:

Entrega do trabalho prático: 29-10-2012. Realização dos testes: 25-10-2012 (T1), 29-11-2012 (T2), 13-12-2012 (T3). Realização do exame de recurso: data estabelecida pelos serviços de planeamento.

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