Escola Nacional de Saúde Pública

Seminário Estudo de Caso 2 - Aptidão para o Trabalho

Código

9424

Unidade Orgânica

Escola Nacional de Saúde Pública

Departamento

Saúde Pública e Comunidade

Créditos

1.0

Professor responsável

António Neves Pires de Sousa Uva, Ema Maria Sacadura Leite Resende

Total de horas

12

Língua de ensino

Português

Objectivos

Definir e compreender os objetivos da aptidão médica para o trabalho;

Identificar os fatores que condicionam a aptidão para o trabalho;

Conhecer os métodos de avaliação da capacidade para o trabalho;

Saber caracterizar as exigências físicas do trabalho e os principais fatores psicossociais do trabalho assim como caracterizar as capacidades de trabalho do trabalhador;

Saber utilizar a informação relativa à aptidão, de modo a promover a manutenção da capacidade de trabalho;

Identificar os “limites”, natureza ética e legal, do parecer de aptidão para o trabalho e as consequências desse parecer para o trabalhador.

Pré-requisitos

Inscrição no CEMT

Conteúdo

1. Conceito de aptidão para o trabalho e conceito de avaliação da incapacidade;

2. Fatores que condicionam a aptidão para o trabalho: Condições de trabalho, atividade desenvolvida, capacidade de trabalho do trabalhador; 

3. Metodologia de avaliação da aptidão para o trabalho: Caracterização da atividade e das suas exigências específicas e caracterização da capacidade de trabalho do trabalhador;

4. Critérios a ter em consideração na seleção dos métodos de avaliação para a aptidão para o trabalho (necessidade, pertinência, validade científica);

5. Exigências físicas e exigências psicológicas e psicossociais do trabalho;

6. A aptidão como elemento facilitador da manutenção da capacidade de trabalho; 

7. “Limites” do parecer de aptidão para o trabalho: aspetos éticos, aspetos implicados na recolha, na análise e na transmissão da informação; Aspetos legais; Repercussão do parecer médico de aptidão no contrato de trabalho e nos interesses dos profissionais. 

 

 

Bibliografia

ARO, T. – Assessment of work ability. In TASKINEN, H. Good Occupational Health Practice. Helsinki: Finnish Institute of Occupational Health, 2001. 141- 146.

BATTIGELLI, M.C. – Determination of Fitness to work. In ZENZ, C.; DICKERSON, O. B.; HORVATH JR., E. P. - Occupational Medicine. St. Louis: Mosby-Year Book, 3rd Ed.., 1994. 65-69.

CARAYON, P., LIM S.Y. – Psychosocial work factors. In KARWOWSKI, W., MARRAS, W. S. The Occupational Ergonomics Handbook. Florida: CRC Press, 1998. 275-283.

COX, R.A.F., EDWARDS, F.C., PALMER, K. ed. lit. – Fitness for work: the medical aspects. 3rd ed. Oxford: Oxford University Press, 2000.

LOUHEVAARA, V. – Job demands and physical fitness. In KARWOVSKI, W., MARRAS, W.S. The occupational ergonomics. Florida: CRC Press, 1998.261 – 273.

Método de ensino

- Sessão teórico-prática, com suporte de meios audiovisuais

- Estudo, Análise e discussão de casos

- Sessões com formato de seminários

Método de avaliação

Avaliação contínua e participação nas sessões de análise e discussão (20%)

Trabalho prático de estudo de caso (50%)

Apresentação e discussão do caso prático (30%)

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