Planificação e Programação Museológica
Código
722051313
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Departamento
História da Arte
Créditos
10
Horas semanais
3 letivas + 1 tutorial
Língua de ensino
Português
Objectivos
1. Utilizar os conceitos de plano, programa, programação, projecto , projeto cultural, função de museu, modelo de gestão, rede e sistema, aplicando-os, no universo museológico e patrimonial, segundo um contexto ou caso específico.
2. Caracterizar os princípios metodológicos e as principais fases de planificação e programação museológicas, quer na perspectiva do espaço institucional do museu, quer na do território de intervenção patrimonial e museal.
3. Identificar os principais intervenientes na planificação e programação de uma entidade museal (criação ou renovação), delineando o papel a assumir por cada um desses intervenientes, enquanto exercício prático de exploração das possibilidades de intervenção no desenvolvimento do processo.
4. Perspectivar a programação como processo potenciador da função social do museu, através do uso do seu acervo e/ou colecções, utilizando quer referências de carácter universal, quer no plano museológico nacional.
Pré-requisitos
Não tem
Conteúdo
1|Breve enquadramento e contextualização da programação museológica na história dos museus e das práticas museais contemporâneas.
2|Programação museológica, enquadramento legal dos museus e sua credenciação em Portugal.
3| Experiências e exemplos de planificação e (re)programação museológicas.
4|Bibliografia, conceitos e princípios metodológicos da planificação e da programação museológicas.
5|Metodologia(s) e processo(s) de planificação e programação museológica .
5.1|Projeto, plano, investigação e equipa de programação.
5.2|Diagnóstico - análise e avaliação da entidade museal.
5.3|Identidade e razão de ser (criação ou renovação) da entidade museal .
5.4|Elaboração e redacção de programas; sua articulação e interconexão.
5.4.1|Programa institucional, regulamento e modelo de gestão do museu.
5.4.2|Programa de colecções (acervo) e política de incorporações.
5.4.3|Programa de arquitectura e organização funcional.
5.4.4|Programa de comunicação expositiva .
Bibliografia
BLACK, G. (2005).The Engaging Museum. Developing Museums for Visitor Involvement. Londres e Nova Iorque : Routledge.
GÓMEZ,M.C.,PERAILE, I.I.e LACASTA, A. A. (red. e ed.) (2006). Criterios para la elaboración del plan museológico. Madrid: Ministerio de Cultura.
HILLIER, B. e TZORTZI, K. (2006), «Space Syntax: The Language of Museum Space», in MACDONALD, Sharon (ed.), A Companion to Museum Studies, Malden/Oxford/Victoria, Blackwell Publishing, 282-301.
LAMEIRAS-CAMPAGNOLO, M. O. (1998). \"Analisar e comparar entidades museológicas e paramuseológicas\", Actas do VII Encontro Museologia e Autarquias. Seixal:Câmara Municipal do Seixal, 97-112.
LORD, B. e LORD, Gail D. (ed.) (2001), The Manual of Museum Exhibitions, New York:AltaMira Press
LORD, G. D. e LORD, B. (Ed.) (2001). The Manual of Museum Planning. 2ª ed.. [1ª ed. 1999]. Oxford: AltaMira Press.
RASSE, P., NECKER, E. (1997). Techniques et Cultures au Musée. Enjeux, ingéniérie et communication des musées de société. Lyon
Método de ensino
Aulas teórico-práticas, com base na apresentação de conteúdos programáticos, sintetizados em apresentações power point e na leitura de alguns textos da bibliografia obrigatória, proporcionando intervenção dos alunos e debate ao longo das sessões de seminário, praticamente desde o início. Para tal contribui também o preenchimento e utilização de informação de pequenas fichas de diagnóstico sobre a experiência e conhecimentos dos alunos sobre as temáticas.
Ao longo do seminário, os alunos selecionam casos de estudo que investigam e sobre os quais elaboram diagnósticos e propostas de soluções programáticas adequadas à entidade museal investigada, trabalhos esses apresentados e debatidos em seminário, ao longo do seminário, mediante um calendário estabelecido de forma participada, atendendo aos progressos e ao desenvolvimento das investigações.
Método de avaliação
Trabalho individual constituído por um relatório de diagnóstico de uma área de funcionamento ou de projeto
de um museu, que o aluno investiga através de bibliografia e de pesquisa no terreno, como contexto de partida e fundamentação de proposta projeto de (re)programação museológica. A apresentação do trabalho escrito final
decorre até à conclusão do seminário, permitindo assim ao aluno incorporar o resultado da sua aprendizagem ao longo das sessões.