Faculdade de Ciências e Tecnologia

Matemática Geral

Código

10692

Unidade Orgânica

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Departamento

Departamento de Matemática

Créditos

6.0

Professor responsável

Isabel Maria da Silva Cabral

Horas semanais

6

Total de horas

77

Língua de ensino

Português

Objectivos

Fornecer uma primeira noção, a par de capacidade de utilização, de técnicas matemáticas das áreas de Álgebra Linear e Análise Matemática.

Pré-requisitos

Conhecimentos de Matemática correspondentes ao ensino pré-universitário português (área de Ciências).

Conteúdo

   MATEMÁTICA  GERAL


PARTE  I  -  MATRIZES  E  ÁLGEBRA  LINEAR

CAPÍTULO 1 - MATRIZES

Definição de matriz e alguns tipos particulares de matrizes. 

Operações com matrizes: adição, multiplicação por escalar e multiplicação de matrizes. Propriedades.

Matrizes em forma de escada e em forma de escada reduzida (matrizes de Hermite).

Transformações elementares sobre as linhas de uma matriz. Método de eliminação de Gauss-Jordan.

Matrizes invertíveis: caracterizações. Processo para determinação da inversa de uma matriz invertível.

CAPÍTULO 2 - SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

Definições básicas: solução de um sistema, classificação de um sistema e sistemas equivalentes.

Representação matricial de um sistema de equações lineares.

Resolução e discussão de sistemas, utilizando matrizes.

CAPÍTULO 3 - DETERMINANTES

Determinante de uma matriz quadrada.

Teorema de Laplace.

Transformações elementares sobre linhas e determinantes.

Determinante da transposta, do produto de matrizes e da inversa de uma matriz invertível. 

Caracterização das matrizes invertíveis através do determinante.

Adjunta de uma matriz e cálculo da inversa de uma matriz invertível a partir da sua adjunta.

Regra de Cramer.

CAPÍTULO 4 - VALORES E VETORES PRÓPRIOS

Valores e vetores próprios de  uma matriz.

Polinómio característico de uma matriz e multiplicidade algébrica de um valor próprio.

Matrizes diagonalizáveis. Condição necessária e suficiente para uma matriz ser diagonalizável.

Aplicação da diagonalização ao cálculo de potências de matrizes.


PARTE II  -  PRIMITIVAÇÃO  E  INTEGRAÇÃO

CAPÍTULO 1 - PRIMITIVAÇÃO

Primitivas imediatas.

Primitivação por partes e por substituição.

Primitivação de funções racionais.

Primitivação de funções algébricas irracionais.

Primitivação de funções transcendentes.

CAPÍTULO 2 - CÁLCULO  INTEGRAL

Integral de Riemann: Definição e propriedades.

Classes de funções integráveis.

Teoremas Fundamentais.

Áreas de figuras planas.

Integrais impróprios.


PARTE III  -  EQUAÇÕES  DIFERENCIAIS

CAPÍTULO 1 - EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM

Equações lineares de 1ª ordem.

Equações de variáveis separáveis.

CAPÍTULO 2 - EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE SEGUNDA ORDEM

Equações lineares de segunda ordem.

Equações lineares de 2ª ordem de coeficientes constantes.

Bibliografia

PARTE 1 -  MATRIZES  E  ÁLGEBRA  LINEAR 

H. Anton, C. Rorres, Elementary Linear Algebra: Applications version (7th ed.), Wiley,1994, ISBN 0-471-30570-7.

PARTE 2 -  INTEGRAÇÃO

S. Lang, A First Course in Calculus, Springer-Verlag, 1986, ISBN 0-387-96201-8.

PARTE 3 -  EQUAÇÕES  DIFERENCIAIS

M. Braun, Differential Equations and their Applications (4th edition), Springer-Verlag, 1993, ISBN 0-387-97894-1.

Método de ensino

Nesta disciplina são leccionadas aulas teóricas (3 horas semanais) e aulas práticas (3 horas semanais).

Os alunos têm à sua disposição um guião para apoio das aulas teóricas e práticas.

Para as aulas práticas existem em duas listas separadas de problemas: uma lista para ser parcialmente resolvida nas aulas práticas e outra destinada ao trabalho do aluno fora das aulas.

Existe ainda um horário de Atendimento Docente onde cada aluno poderá, individualmente, esclarecer as suas dúvidas com qualquer um dos docentes da disciplina.

 

Método de avaliação

1 - FREQUÊNCIA 

Para ter aprovação na disciplina é obrigatório que o aluno obtenha FREQUÊNCIA ou que dela esteja dispensado (por ter obtido FREQUÊNCIA no ano lectivo imediatamente anterior ou possuir algum estatuto especial (e.g., trabalhadores estudantes).

Para obter FREQUÊNCIA o aluno tem de assistir a pelo menos 2/3 (dois terços) das aulas práticas leccionadas.

 


2 – AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

A avaliação de conhecimentos é realizada através de AVALIAÇÃO CONTÍNUA (Testes) ou através de um EXAME DE RECURSO.

Para que um aluno possa efectuar qualquer uma das provas (Testes ou Exame) terá de se inscrever no CLIP, no local e datas aí indicadas para esse efeito.

No dia da prova o aluno terá de apresentar:

a) Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão.
b) Caderno de Prova (com o cabeçalho não preenchido) 


2.1 – AVALIAÇÃO  CONTÍNUA

A AVALIAÇÃO  CONTÍNUA consiste na realização, durante o semestre, de três Testes Intercalares, cada um com duração de 1hora e 30 minutos. 

Se o aluno faltar ou desistir de uma prova ser-lhe-á atribuída a classificação de 0 (zero) nessa prova.

Seja CT a média aritmética das classificações dos três Testes Intercalares.

Se CT for superior ou igual a 9,5 valores e inferior ou igual a 17,4 valores então o aluno fica aprovado com essa classificação, arredondada às unidades.

 Se CT for superior ou igual, a 17,5 valores então o aluno poderá optar entre ficar com a classificação final de 17 valores ou realizar uma prova complementar para Defesa de Nota.

Se CT for inferior ou igual a 9,4 valores então o aluno poderá optar por uma única das seguintes hipóteses:

    1) Melhorar a classificação de um único Teste Intercalar, realizando uma REPETIÇÃO DE TESTE (efectuada na data e hora do Exame de Recurso). Neste caso, a classificação obtida na REPETIÇÃO DE TESTE substitui a da prova correspondente para um novo cálculo de CT.

           2)  Realizar o Exame de Recurso.


2.2 - EXAME  DE  RECURSO

Seja CE a classificação do Exame de Recurso.

Se CE for superior ou igual a 9,5 valores e inferior ou igual a 17,4 valores então o aluno fica aprovado com essa classificação, arredondada às unidades.

Se CE for superior ou igual a 17,5 valores então o aluno poderá optar entre ficar com a classificação final de 17 valores ou realizar uma prova complementar para defesa de nota.

Se CE for inferior ou igual a 9,4 valores então o aluno reprova.

 

3 – MELHORIA DE NOTA

Todos os alunos aprovados que pretendam melhorar a sua classificação poderão apresentar-se a exame para Melhoria de Nota. Para esse efeito, deve ser efectuada uma inscrição através do CLIP.

Se a classificação do exame de melhoria for superior à classificação obtida anteriormente na disciplina então esta nova classificação passará a ser a classificação final. Caso contrário, o aluno não altera a classificação inicialmente obtida.

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