Faculdade de Ciências e Tecnologia

Betão Armado II

Código

10759

Unidade Orgânica

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Departamento

Departamento de Engenharia Civil

Créditos

6.0

Professor responsável

Valter José da Guia Lúcio

Horas semanais

5

Total de horas

70

Língua de ensino

Português

Objectivos

A disciplina tem como objetivo a formação dos alunos na análise, dimensionamento e pormenorização de lajes vigadas, de lajes fungiformes, de zonas de descontinuidade geométrica em peças de betão armado, e ainda, na introdução dos conceitos básicos relativos a estruturas em betão armado pré-esforçado.

Pré-requisitos

Nesta disciplina são transmitidos conceitos fundamentais relacionados com a utilização estrutural do betão armado e pré-esforçado, na sequência dos assuntos tratados na disciplina de Estruturas de Betão Armado I. Os tópicos abordados são essencialmente: lajes de betão armado, o método das bielas e tirantes aplicado a estruturas de betão e o betão armado pré-esforçado.

Conteúdo

1.             LAJES

1.1.       INTRODUÇÃO

1.2.       TEORIA DAS LAJES

1.3.       LAJES VIGADAS

1.4.       LAJES FUNGIFORMES

1.5.       ENSAIO DE LABORATÓRIO DE UMA LAJE FUNGIFORME

2.             MÉTODO DAS ESCORAS E TIRANTES

2.1.       INTRODUÇÃO

2.2.       VIGAS PAREDE

2.3.       ZONAS DE ANCORAGENS DE PRÉ-ESFORÇO

2.4.       CONSOLAS CURTAS

2.5.       FUNDAÇÕES

3.             PRÉ-ESFORÇO

3.1.       INTRODUÇÃO

3.2.       SISTEMAS DE PRÉ-ESFORÇO

3.3.       DIMENSIONAMENTO DO PRÉ-ESFORÇO

3.4.       PERDAS DE PRÉ-ESFORÇO

3.5.       ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS

3.6.       ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3.7.       ESTRUTURAS HIPERSTÁTICAS

3.8.       PORMENORIZAÇÃO

3.9.       ENSAIO DE UMA VIGA PRÉ‑ESFORÇADA

Bibliografia

 

Documentos de aquisição recomendada:

-          NP-ENV1991-1:1994 - Eurocódigo 1 – Bases de projecto e acções em estruturas. Parte 1 - Bases de projecto.

-          NP-ENV1992-1-1:1991 - Eurocódigo 2 - Projecto de estruturas de betão. Parte 1.1 - Regras gerais e regras para edifícios.

-          REBAP - Regulamento de estruturas de betão armado e pré-esforçado, 1983.

-          RSA - Regulamento de segurança e acções em estruturas de edifício e pontes, 1983.

-          Tabelas Técnicas, J.S. Brasão Farinha e A.C. dos Reis, P.O.B, Setúbal, 1993.

-          Cópias dos acetatos das Aulas Teóricas.

Documentos complementares (para consulta na biblioteca):

-          CEB-FIP Model Code 1990, Comité Euro-International du Béton, Thomas Telford, 1991.

-          FIB – Recommendations on Practical Design of Structural Concrete; FIB Commission 3 on Practical Design; Set. 1999.

-          FIB – Structural Concrete, Textbook on Behaviour, Design and Performance, Julho de 1999.

-          FIP Recommendations for the Design of Post-tensioned Slabs and Foundation Rafts; FIP Working Group on Prestressed Slabs; 1998.

-          Leonhardt, F., Construções de Concreto, Vol. 1 a 6, 1983.

-          Szilard, Theory and Analysis of Plates, Classical and Numerical Methods. Prentice-Hall, Inc. 1974.

-          Arne Hillerborg, Strip Method of Design, Viewpoint Publications, 1975.

-          Park, R.; Gamble, W., Reinforced Concrete Slabs, John Wiley, 1980.

-          Muttoni, A.; Schwartz, J.; Thurlimann, B., Design and Detailing of Reinforced Concrete Structures Using Stress Fields, Swiss Federal Institute of Technology, Zurich, Switzerland, 1989.

-          Nilson, A.H., Design of Prestressed Concrete, 1973.

-         Traité de Génie Civil: Dimensionnement des structures en béton: bases et technologie (TGC volume 7) (Miehlbradt Manfred, Walther René), Presses Polytechniques et Universitaires Romandes.

-          Traité de Génie Civil : Dimensionnement des structures en béton: aptitude au service, éléments des structures (TGC volume 8) (Charif Hazem, Burdet Olivier, Jaccoud Jean-Paul, Favre Renaud) , Presses Polytechniques et Universitaires Romandes.

 

Método de ensino

A escolaridade na disciplina de Estruturas de Betão Armado II, da Licenciatura em Engenharia Civil, é de 6 horas semanais, distribuídas em duas aulas teóricas de 1h30m e, outras duas aulas práticas com igualmente 1h30m. A duração do semestre é de 14 semanas, o que perfaz um total de cerca de 42 horas de aulas teóricas, e cerca de 39 horas de aulas práticas, visto que habitualmente a aulas práticas têm início na semana seguinte ao início das aulas teóricas. Além destas, existirá ainda uma aula de laboratório com 3 horas de duração, a realizar fora do horário escolar. Dado que é politica da Faculdade de Ciências e Tecnologia ter a quarta-feira de tarde livre para todos os alunos, a aula de laboratório será realizada numa dessas quartas-feiras, depois das 14 horas.

Durante as aulas teóricas serão expostas as matérias constantes no programa da disciplina, proporcionando‑se aos alunos os conhecimentos fundamentais e suas aplicações. A matéria será exposta oralmente, de um modo tão cativador quanto possível, de forma a motivar os alunos, sendo estes encorajados a participar activamente nas aulas. O quadro será utilizado para a exposição da matéria, sendo usados como elementos de apoio a projecção de acetatos e apresentações de slides em formato informático, sempre que sejam necessárias figuras mais elaboradas e complexas, ou ainda fotografias.

Para contrariar a tendência de absentismo dos alunos às aulas teóricas será controlada a presença dos mesmos. Só terá direito à parcela relativa à avaliação contínua, descrita em pormenor no ponto seguinte, o aluno que tenha assistido a pelo menos dois terços das aulas teóricas efectivamente ministradas ao longo do semestre.

As aulas práticas têm como objectivo a consolidação e aplicação dos conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas. Pretende-se que sejam os alunos a resolver os problemas, após uma breve apresentação da matéria e do problema pelo docente das aulas práticas. O docente acompanhará a resolução dos problemas propostos, esclarecendo as dúvidas que forem surgindo. Como meio de avaliação, o docente pode pedir algumas destas resoluções no final da aula respectiva, sem aviso prévio. Será igualmente feito um controlo da assiduidade de todos os alunos, que terá de igual forma implicações na avaliação contínua.

Na aula de laboratório, realizar‑se‑á um ensaio ao punçoamento dum modelo de laje fungiforme maciça. Pretende‑se que os alunos observem a evolução da fendilhação tangencial e radial junto ao pilar, da concentração da deformação junto a este e da rotura ao punçoamento. À posteriori, será feito pelos alunos um pequeno relatório com a descrição dos fenómenos observados, e ainda, feita a comparação das cargas de rotura experimentais com os valores previstos utilizando as formulações preconizadas pelos vários regulamentos apresentados nas aulas teóricas e práticas.

Considera-se ainda importante a realização de uma visita de estudo a uma obra, de forma a que os alunos possam observar in situ à montagem das armaduras duma laje ou de uma estrutura em betão armado pré‑esforçado.

Além das aulas, todos os docentes da disciplina definirão um horário para esclarecimento de dúvidas, sendo os alunos encorajados a utilizar esse horário de forma regular.

Como apoio complementar, a disciplina de Estruturas de Betão Armado II dispõe duma página de Internet (www.dec.fct.unl.pt/seccoes/S_Estruturas/Betão_armado_II), onde são disponibilizadas variadíssimas informações relativas seu funcionamento.

Método de avaliação

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II – 2013-2014

A avaliação de conhecimentos terá, essencialmente, duas componentes: a avaliação contínua, realizada ao longo do semestre nas aulas teóricas e aulas práticas, e provas escritas (dois testes na Época Normal ou um Exame de Época de Recurso).

1. Época Normal

2 Testes: NE = (1ºT + 2ºT)/2 ≥ 7.5         Classificação: de 0 a 20 valores

2. Época de Recurso

Exame de Recurso: NE ≥ 7.5                            Classificação: de 0 a 20 valores

3. Avaliação contínua

Avaliação das aulas práticas Ac(P) e das aulas Teóricas Ac(T)

Ac = Ac(P) x Ac(T) ≥ 7.5 valores  Ac(P) = 0 a 20 valores  Ac(T) = 0% a 100%

4. Classificação Final

NFinal = 0.8xNE + 0.2xAc ≥ 9.5

Os alunos "trabalhador-estudante" poderão ser dispensados da avaliação contínua se o solicitarem por escrito ao Regente da disciplina. Nesse caso NFinal = NE.

Os alunos com classificação final superior a 16 valores terão de efetuar uma prova oral. Caso não compareçam, a nota final será 16 valores.

5. Observações

Nas aulas práticas serão efetuados Trabalhos Individuais, dos quais serão escolhidos aleatoriamente alguns para a avaliação contínua.

A avaliação contínua das aulas práticas Ac(P) será composta pela classificação dos Trabalhos Individuais, pela assiduidade dos alunos e pela apreciação do docente.

A avaliação contínua das aulas teóricas Ac(T) será composta pela assiduidade dos alunos e pela apreciação do docente.

Nos Mini-testes da Época Normal e no Exame da Época de Recurso é permitida apenas a consulta das Normas, de tabelas e das Apresentações das Aulas Teóricas.

Cursos