Química Orgânica Geral A
Código
11194
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Departamento
Departamento de Química
Créditos
6.0
Professor responsável
Maria Teresa Barros Silva
Horas semanais
4
Língua de ensino
Português
Objectivos
Preparação básica em Química Orgânica para Engenheiros Biomédicos e Licenciados em Biologia Celular e Molecular.
A química Orgânica deve ser abordada por uma via com lógica e sistemática. Química orgânica é uma área de conhecimento em que uma ideia quase sempre se constrói com base noutra que foi anteriormente abordada.
Conteúdo
1. Introdução à Química Orgânica
2. Ligação Química e Estrutura em Moléculas Orgânicas
3. Estereoquímica
4. Noções Básicas Relativas a Reacções Orgânicas
5. Reacções Ácido-Base
6. Reacçõe de substituição Nucleofílica em Átomos de Carbono Saturados
7. Reacções de eliminação
8. Química do carbonilo
9. Alguns exemplos de processos radicalares
10. Breve introdução aos métodos espectroscópicos em Química Orgânica.
11. Importância dos compostos orgânicos no contexto celular e novos materiais.
Bibliografia
Santos, P. P., “Química Orgânica volume I”, IST Press, 1ªedição, 2011
Solomons, T.W.G.; Fryhle, C. B., “Organic Chemistry”, John Wiley & Sons, 8ª Ed., 2003(Livro de texto, "Study Guide", Manual de problemas e soluções, CD-ROM, conjunto de modelos moleculares, apoio on line)
Clayden, J.; Greeves, N.; Warren, S.; Wothers, P. “Organic Chemistry”, Oxford University Press, 1st Ed., 2001
Outras IGNOREes bibliográficas
Streitwieser, A.; Heathcock, C.; Kosower, E. “Introduction to Organic Chemistry”, MacMillan, 4ª Ed., 1992
Stanley H. Pine, "Organic Chemistry", McGraw-Hill International Editions, 5th Edition, 1987.
Ouellette, R. J.; Rawn, J. D. "Organic Chemistry", Prentice-Hall, 1ª Ed., 1996
Volhardt, K.; Schore, N.E. “Organic Chemistry”, W.H. Freeman & Co., 3ª Ed., 1999
Método de ensino
As aulas teóricas e teórico-práticas são presenciais e leccionadas com o apoio de data show ou no quadro envolvendo uma forte interactividade aluno-professor.
As aulas teóricas são ministradas de modo a evitar a monotonia. Ao longo das aulas são referidos resultados práticos que mostrem aos alunos a necessidade (e/ou utilidade) de aprenderem alguma química. Paralelamente às aulas teóricas, funcionam aulas teórico-práticas com a duração mínima de uma hora semanal para discussão e consolidação de conhecimentos que ofereçam especial interesse ou coloquem dificuldade ao aluno. Nas primeiras aulas normalmente é necessário ser o docente a colocar as questões, mas aos longo do semestre desenvolve-se a participação efectiva dos alunos, incentivando-os a serem eles próprios a colocarem-nas. Sempre que se justifica recorre-se ao uso de modelos moleculares e à representação a 3D. As aulas teórico-práticas dão oportunidade ao docente de se aperceber das principais lacunas existentes na formação geral dos alunos, permitindo através do diálogo encontrar uma solução, tendo sempre em mente não baixar o nível científico do curso.
Método de avaliação
Para obter frequência nesta cadeira é obrigatório:
1) ter no mínimo 2/3 de presenças nas aulas práticas
2) obter na avaliação prática o mínimo de 9,5 valores
3) ter no mínimo 2/3 de presenças nas aulas teórico-práticas
Avaliação contínua
Haverá avaliação contínua, com realização de dois testes principais durante o semestre (T1 e T2 ) e sem eliminação de matéria. Parelamente ocorre a avaliação da componente laboratorial.
A obtenção de frequência depende da avaliação obtida nas aulas laboratoriais e da presença às aulas TP (presença no mínimo de 2/3).
i) A frequência das sessões laboratoriais (aulas práticas) é de carácter obrigatório (presença no mínimo de 2/3 das sessões efectuadas).
ii) A nota global atribuída nas sessões práticas (P) terá de ser igual ou superior a 10 valores (dez valores)
Só alunos com frequência terão nota final
Cálculo da nota final por avaliação contínua = 0,30 nota prática + 0,70 nota teórica (média aritmética dos dois testes)
Para ser aprovado por avaliação contínua é necessáro obter no mínimo 9,5 na nota teórica final, não podendo ter no 2º teste (T2) nota inferior a 7.
Os testes serão com perguntas de resposta múltipla e de acordo com os seguintes critérios:
a) o 1º sem descontar (para o aluno se familiarizar com o tipo de perguntas).
b) o 2º a descontar 0,25 em cada resposta errada
c) no 2º teste há uma pergunta de desenvolvimento, sendo necessário justificar.
d) em cada um dos testes (1º e 2º) há uma pergunta sobre os trabalhos práticos já realizados.
Cálculo da nota final por avaliação por exame
Para obter aprovação por exame é necessario obter nota teórica (exame) igual ou superior a 9,5.
O exame terá perguntas de resposta múltipla, avaliadas de acordo com os seguintes critérios:
a) as primeiras 10 perguntas sem descontar (para o aluno se familiarizar com o tipo de perguntas).
b) as restantes perguntas a descontar 0,25 em cada resposta errada
c) há uma pergunta de desenvolvimento, sendo necessário justificar.
d) há duas perguntas sobre os trabalhos práticos realizados.
Cálculo da nota final por exame= 0,30 nota prática + 0,70 nota teórica (nota obtida no exame)
Funcionamento das aulas laboratoriais
Na avaliação entrarão as seguintes parcelas:
a) Preparação do trabalho 20%
b) Desempenho na aula 40%
c) Registo dos resultados no caderno e sua discussão 40%
Sempre que possível deverão ser usados esquemas reaccionais.
Não se esqueçam de levar para a aula a bata, os óculos de segurança, luvas e caderno de laboratório.
Funcionamento das aulas teórico-práticas
Todas as semanas será depositada uma ficha de problemas na página da cadeirano CLIP, a qual deverá ser resolvida individualmente. Durante a aula serão resolvidos os problemas mais relevantes para o ententendimento da matéria versada.