
Fisiopatologia e Alvos Terapêuticos II
Código
11122
Unidade Orgânica
Nova Medical School | Faculdade de Ciências Médicas
Departamento
AEI - Ciências Funcionais e Alvos Terapêuticos
Créditos
8
Professor responsável
Prof. Doutor Nuno Neuparth
Língua de ensino
Português
Objectivos
A UC de Fisiopatologia e Alvos Terapêuticos II está orientada para a integração na fisiopatologia, da farmacologia de órgãos e sistemas (exceto SNC) e para a aplicação dos princípios gerais da fisiopatologia e da farmacodinamia e farmacocinética, já adquiridos.
No final do curso o aluno deverá ser capaz de demonstrar:
· Conhecimentos das causas e dos mecanismos que explicam as manifestações encontradas nas principais doenças e os mecanismos de ação dos fármacos, numa perspetiva que vai do sistema e do aparelho até à molécula.
· Aptidões de raciocínio crítico, aplicadas à interpretação dos mecanismos fisiopatológicos e farmacológicos, utilizando o método de aprendizagem por problemas.
Atitudes de pesquisa da informação que levem a utilizar duma forma adequada, individualmente ou em grupo, todos os recursos humanos e tecnológicos disponíveis para a aprendizagem da fisiopatologia e da farmacologia
Pré-requisitos
Conteúdo
Aprendizagem por problemas aplicada ao ensino da fisiopatologia e alvos terapêuticos
Fisiopatologia do refluxo gastro-esofágico e das alterações do trânsito intestinal
Farmacologia do vómito e da motilidade gastrintestinal
Fisiopatologia da doença ulcerosa péptica
Farmacologia da mucosa gástrica
Farmacologia do metabolismo das lipoproteínas
Fisiopatologia da hemóstase
Farmacologia da hemóstase
Aspetos gerais dos alvos terapêuticos no coração e no músculo liso
Fisiopatologia da cardiopatia isquémica e do enfarte do miocárdio
Farmacologia da cardiopatia isquémica
Farmacologia do sistema renina angiotensina aldosterona
Farmacologia da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca
Farmacologia dos diuréticos
Fisiopatologia das arritmias
Farmacologia das arritmias
Fisiopatologia das alterações da circulação pulmonar
Farmacologia da hipertensão pulmonar e da disfunção eréctil
Seminário integrador Hipertensão arterial
Fisiopatologia da Asma
Fisiopatologia da síndroma de overlap e da DPCO
Farmacologia da inflamação das vias respiratórias
Farmacologia dos broncodilatadores e da tosse
Fisiopatologia das alterações ósseas e articulares
Farmacologia do metabolismo do osso
Fisiopatologia da diabetes
Farmacologia da diabetes
Fisiopatologia da reprodução
Farmacologia das hormonas sexuais
Interações medicamentosas
As aulas teóricas de Fisiopatologia e Alvos Terapêuticos II terão lugar no Anfiteatro III (Edifício Central da FCM), à 4ª-feira das 14:00h às 15.50h e à 6ª-feira das 14:00 às 15.50h. Na primeira semana as aulas serão na 2ª feira das 11h às 12.50h, na 3ª feira das 16.30h às 18.20h e na 4ª feira das 11h às 12.50h. O calendário das aulas teóricas é apresentado na figura
Distribuição das aulas teóricas
Data |
Fisiopatologia |
Docente |
Data |
Alvos Terapêuticos |
Docente |
19 Fev. 11-12.50h |
Apresentação; Aprendizagem por problemas aplicada ao ensino da fisiopatologia e alvos terapêuticos |
NN e EM |
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APARELHO DIGESTIVO | |||||
Data |
Fisiopatologia |
Docente |
Data |
Alvos Terapêuticos |
Docente |
20 Fev. 16.30h-18.30h |
Fisiopatologia do Refluxo Gastro-Esofágico e das alterações do trânsito intestinal |
LN |
21 Fev. 11.00h-12.50h |
Farmacologia do vómito e da motilidade gastrintestinal |
EM |
28 Fev.. |
Fisiopatologia da doença ulcerosa péptica |
LN |
2 Mar. |
Farmacologia da mucosa gástrica |
TM |
APARELHO CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO | |||||
Data |
Fisiopatologia |
Docente |
Data |
Alvos Terapêuticos |
Docente |
7 Mar |
Fisiopatologia das alterações da hemóstase |
PM |
9 Mar. |
Farmacologia do metabolismo das lipoproteínas |
NM |
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14 Mar. |
Farmacologia da hemóstase: anticoagulantes e fibrinolíticos |
LD |
16 Mar |
Fisiopatologia da cardiopatia isquémica e do enfarte do miocárdio |
PAG |
21 Mar. |
Farmacologia da hemóstase: anti-agregantes plaquetários Aspetos gerais dos alvos terapêuticos no coração e no músculo liso |
EM |
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23 Mar |
Farmacologia da cardiopatia isquémica e da insuficiência cardíaca Antagonistas do Cálcio |
EM |
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4 Abr. |
Farmacologia do sistema renina-angiotensina-aldosterona Farmacologia dos diuréticos |
EM |
6 Abr. |
Fisiopatologia das arritmias |
HD |
11 Abr. |
Farmacologia dos ß-bloqueantes Farmacologia das arritmias: antiarrítmicos e arritmias na iatrogenia medicamentosa |
EM |
13Abr. |
Fisiopatologia das alterações da circulação pulmonar |
MA |
18 Abr. |
Farmacologia da hipertensão pulmonar e da disfunção eréctil |
EM |
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20 Abr |
PATHOPHYSIOLOGY OF DISEASE; McPhee SJ. Hammer D McGraw-Hill 2014 PATHOPHYSIOLOGY; Damjanov .WB Elsevier Saunders Co, 2009 COLOR ATLAS OF PATHOPHYSIOLOGY; Silbernagl, Lang F Thieme, 2016 BASIC & CLINICAL PHARMACOLOGY, B.G.Katzung and A. Trevor, 14th edition, McGraw-Hill Companies, Inc., 2017 RANG & DALE'S PHARMACOLOGY, Rang et al., 8th edition, Elsevier/Churchill Livingstone, 2015 PRINCIPLES OF PHARMACOLOGY The Pathophysiologic Basis of Drug Therapy, D. E. Golan, E.J. Amstrong, A. W. Armstrong, 4rth edition, Wolters Kluwer, 2017. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E SUAS BASES FARMACOLÓGICAS, Serafim Guimarães, Daniel Moura et al., 6ª edição, Porto Editora, 2014 GOODMAN & GILMANS THE PHARMACOLOGICAL BASIS OF THERAPEUTICS, L. L. Brunton, B.C. Knollmann,R. Hilal-Dandan, 13th Edition, McGraw-Hill, 2017 Classificação de receptores: http://iuphardb.org Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P: www.infarmed.pt Resumo das características dos fármacos aprovados pela agência europeia do medicamento http://www.emea.europa.eu/htms/human/epar/eparintro.htm
Método de ensino
Cada bloco de matéria é constituído por aulas teóricas e sessões tutoriais durante as quais serão analisados mecanismos fisiopatológicos e farmacológicos. Durante estas sessões os alunos terão acesso a processos clínicos de doentes desenhados especificamente para o método de aprendizagem por problemas. O exame final consiste num teste escrito seguido de um exame oral que será obrigatório para os alunos com uma classificação igual a 10,11 e 12 valores. A avaliação distribuída dos alunos durante as sessões tutoriais contribui com 50%, ou seja, 10 pontos arredondados às décimas para a classificação final, com a seguinte distribuição: Média da participação nas sessões 0 a 4 Média das apresentações das necessidades de aprendizagem e dos resumos dos artigos consultados 0 a 3 Apresentação das sínteses e dos comentários a síntese 0 a 3
Método de avaliação
a) Formas e critérios de avaliação: · distribuída ao longo do semestre/ano letivo com avaliação final (exame) Avaliação distribuída A avaliação distribuída será convertida numa classificação com um valor ponderado em relação à classificação final (50%). A grelha de avaliação deve contemplar o desempenho dos alunos durante as sessões de APP e também as sínteses escritas e apresentações sobre as necessidades de aprendizagem estudadas entre as sessões. Na última aula prática será divulgada a avaliação formativa e a classificação final da avaliação distribuída. A avaliação distribuída dos alunos durante as sessões tutoriais contribui com 50%, ou seja, 10 pontos arredondados às décimas para a classificação final, com a seguinte distribuição: a. Média da participação nas sessões 0 a 4
A média nas alíneas de a) a c) é calculada com base na média aritmética dos registos efetuados pelos docentes de Fisiopatologia e de Farmacologia. Na 13ª aula (antes do início do caso prático do bloco respiratório), será dado feedback a cada aluno relativamente à avaliação distribuída global intercalar em termos semi-quantitativos (Insuficiente, Suficiente, Bom, Muito Bom). Se a avaliação distribuída for inferior a 5 (cinco) valores, o aluno não poderá ser admitido a exame final. São também obrigatórios 2/3 das presenças às sessões tutoriais para a admissão ao exame final. A classificação obtida na avaliação distribuída, é publicada na escala de zero a 10 com arredondamento às décimas no moodle antes do exame escrito da 1ª chamada. Os alunos que estejam legalmente isentos da frequência de um número mínimo de aulas práticas se não tiverem os 2/3 de presenças nas sessões tutoriais exigidos, poderão ser admitidos a exame final, caso obtenham avaliação positiva numa prova oral incidindo sobre a matéria das aulas práticas. Tendo por objectivo a obtenção duma nota prática, esta prova tem lugar no final do 2º semestre, em data anterior ao início da época de exames de FAT II (não se aplica a esta avaliação de conhecimentos práticos os regimes de 2ª chamada e época especial). De acordo com o n.º 6 do Artº 13º do regulamento pedagógico da NMS: Em situações excepcionais de faltas de assiduidade devidamente justificadas perante o Regente, ficará ao critério deste deliberar sobre formas supletivas de frequência e/ou avaliação do aluno. Por situações excepcionais de fala de assiduidade entende-se:
Nestas circunstâncias as formas supletivas de frequência/ avaliação são a realização de um exame oral incidindo sobre as matérias das aulas práticas. c) Validade das avaliações práticas dos anos letivos anteriores No caso dos alunos repetentes, a classificação da avaliação contínua do ano letivo 2016/2017 é válida no ano letivo 2017/2018. Os alunos com classificação prática válida do ano de 2016/2017 terão que optar (através de declaração escrita entregue no secretariado da UC), no início do semestre, por uma de duas opções: - Conservar a classificação do ano anterior. Neste caso deverão informar a Divisão Académica no momento da inscrição. - Prescindir da classificação do ano anterior e inscrever-se numa turma prática de FAT II. Exames O conteúdo teórico será avaliado através de um exame final escrito que versa sobre a matéria das aulas teóricas. Este exame escrito terá 60 questões de escolha múltipla (uma resposta correta em cada cinco, sem descontos). De acordo com o Regulamento Pedagógico do Mestrado Integrado em Medicina da NOVA Medical School, a responsabilidade de avaliação da aprendizagem é do Regente da UC (nº 1, artº 11) que deverá organizar os exames escritos e poderá nomear um júri de apoio à organização do processo de avaliação (nº 3, artº 20), incluindo a consulta do exame escrito, revisões de provas escritas (artº 33) e melhorias de nota (artº 34). O exame final é obrigatório para todos os alunos e consiste de uma prova escrita seguida de um exame oral. Os alunos com classificação final (média ponderada da classificação prática e do exame escrito) igual a 10, 11 e 12 valores terão de se submeter obrigatoriamente a exame oral. A falta de comparência à componente oral do exame implica a reprovação na unidade curricular. Todos os alunos aprovados no exame escrito com nota final superior a 12 valores podem apresentar-se voluntariamente ao exame oral, devendo para tal inscrever-se no secretariado da FATII até 30 minutos antes da hora marcada para o início dos exames orais. Os alunos que se inscreverem para o exame oral e não comparecerem, serão reprovados. Na unidade curricular de Fisiopatologia e Alvos Terapêuticos II o júri de avaliação final será composto por: Prof. Doutora Emília Monteiro e Prof. Doutor Nuno Neuparth e/ou quem eles designarem. Procedimentos para revisão de prova Após a publicação no Moodle das classificações na prova escrita e o envio da pauta para a SGDA, os alunos dispõem de 24 horas para apresentar na SGDA um requerimento dirigido ao Regente a solicitar a revisão do exame escrito. O pedido de revisão é um ato administrativo pelo que está sujeito ao pagamento de uma taxa, quando previsto na tabela de emolumentos da UNL. Findo o prazo a SGDA enviará para o regente e secretariado a lista de alunos que pediram revisão do exame escrito e nas 48 horas seguintes o regente deverá disponibilizar ao aluno as informações relativamente ao enunciado das perguntas que errou e das respetivas respostas dadas pelo aluno. A revisão do exame tem como objetivo permitir ao aluno conhecer a resposta que deu a uma determinada pergunta e a eventual posterior alegação de um erro de correção. Feita a revisão o aluno tem 24 horas para apresentar na SGDA uma eventual reclamação, devidamente justificada e o regente terá de se pronunciar no prazo de 5 dias uteis após a receção da reclamação na SGDA. Caso haja lugar a correção nas classificações de 1ª época e o aluno tenha entretanto realizado exame de 2ª época prevalecerá a classificação mais elevada.
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