
Standards, Usabilidade e Acessibilidade - 1. semestre
Código
7220111091
Unidade Orgânica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Departamento
Ciências da Comunicação
Créditos
10
Professor responsável
Graça Rocha Simões
Horas semanais
3 letivas + 1 tutorial
Língua de ensino
Português com apoio tutorial em LE
Objectivos
O objectivo fundamental do seminário é a aquisição de conhecimentos que potenciem a consciencialização da importância 1) da adopção de standards de usabilidade e de acessibilidade para a experiência e práticas interactivas dos utilizadores de aplicações interactivas, nomeadamente na Web 2) de uma perspectiva crítica relativamente ao design de interfaces enraizada em fundamentos teóricos e boas práticas.
No final da unidade curricular o aluno deverá estar capacitado para:
1.Situar historicamente o aparecimento e evolução das interfaces de interacção pessoa-computador e dos estilos de interacção 2.Reconhecer as características das interfaces gráficas e os seus modelos mais comuns 3.Identificar as necessidades e limitações das interfaces orientadas para a web 4.Compreender a crescente exigência de standards nos protocolos de interacção 5.Saber avaliar/testar a usabilidade e acessibilidade de interfaces, nomeadamente na Web.
Pré-requisitos
n.a.
Conteúdo
Tratam-se basicamente três blocos programáticos: 1) os fundamentos da usabilidade - conceitos e instrumentos que relevam do IHC “Interacção Humano-Computador” e actuais standards; 2) a questão da acessibilidade, e do Design for All, com relevância para as recomendações do W3C -World Wide Web Consortium; 3) instrumentos de avaliação e teste de usabilidade e acessibilidade.
Conteúdos específicos de base:
1. As interfaces pessoa-computador.
a. Das interfaces primitivas às interfaces gráficas (GUI)
2. Os diferentes paradigmas de interfaces gráficas. Estilos de interacção.
a. Paradigmas \\"clássicos\\", i.e. a metáfora \\"desktop\\"
c. Outros paradigmas: interfaces 3D,interfaces tangíveis, etc.
3. O que é a usabilidade? Regras e guidelines. Métodos de avaliação e teste
4. O que é a acessibilidade. Como se avalia? A importância do Design for all.
5. O movimento em favor da standardização.
Bibliografia
Dix, A. et al (2004). Human-Computer Interaction. Pearson-Prentice Hall.
Fonseca, M. J.; Campos, P.; Gonçalves, D. (2012). Introdução ao Design de Interfaces. Lisboa: FCA.
Henry, S. L. (2006). Understanding Web Accessibility. Em Jim Thatcher et al. Web Accessibility: Web Standards and Regulatory Compliance. NY: Springer-Verlag.
Krug, S. (2010). Rocket surgery made easy: the do-it-yourself-guide to finding and fixing usability problems. Berkeley, Ca: New Riders Press.
Nielsen, J. & Loranger, H. L.(2006). Prioritizing Web Usability. Berkley: New Riders Publishing.
Norman, D.(2002), The Design of Everyday Things. NY: Basic Books.
Reiss, E. (2012). Usable Usability – Simple Steps for Making Stuff Better. Indianapolis: John Wiley & Sons.
Rubin, J. & Chisnell, D.(2008). Handbook of usability testing: How to plan, design, and conduct effective tests. NY: Wiley.
Weinschenk, S.(2011). 100 Things Every Designer Needs to Know About People. Berkeley: New Riders.
Método de ensino
Ensino presencial.
O Método de Ensino procura equilibrar componentes expositivas, com a desejável participação activa dos estudantes, e componentes de natureza prática tanto para 1) a discussão crítica dos conceitos tratados como para 2) a análise de sites e aplicações e 3) o desenho e análise de testes de avaliação de usabilidade e acessibilidade (proporção estimada de 60% para componente teórica e 40% para componente prática).
Método de avaliação
- É avaliada a participação e contributo activos dos estudantes nas sessões do seminário e nos trabalhos de grupo, e a elaboração de três trabalhos escritos individuais curtos com apresentação e discussão em sala de aula (40%).
- Um trabalho final escrito e individual (3000-4000 palavras) sobre tema a definir com apresentação e discussão em sala de aula (60%)