Instituto de Higiene e Medicina Tropical

Entomologia Médica

Código

1290035

Unidade Orgânica

Instituto de Higiene e Medicina Tropical

Departamento

Unidade de Parasitologia Médica

Créditos

11

Professor responsável

Paulo Almeida

Horas semanais

Mencionado abaixo em "Métodos de Ensino"

Língua de ensino

Português ;

Objectivos

No final desta UC os alunos deverão estar aptos a:
1- Definir a Entomologia Médica no contexto da Saúde Internacional;
2- Definir artrópode vetor e distinguir os tipos e mecanismos de transmissão de agentes patogénicos por estes;
3- Descrever a importância médica, distribuição geográfica, ciclos de vida e bioecologia dos grupos: Pentastomida; Scorpionida; Araneae; Acari; Triatominae; Cimicidae; Phtiraptera; Siphonaptera; Simuliidae; Ceratopogonidae; Phlebotominae; Culicidae; Tabanidae; Glossinidae; Muscomorpha;
4- Identificar exemplares dos artrópodes acima, utilizando chaves dicotómicas;
5- Definir os conceitos de eficácia vetorial, competência vectora, capacidade vectorial;
6- Caracterizar a epidemiologia das doenças transmitidas por vetores;
7- Descrever as técnicas de prospeção entomológica;
8- Discutir os métodos de controlo de vetores;
9- Analisar as introduções de espécies exóticas, no contexto das alterações climáticas e das doenças re/emergentes transmitidas por vetores.

Pré-requisitos

Não se aplica.

Conteúdo

1- Entomologia Médica no contexto da Saúde Internacional;
2- Conceito de artrópode vetor; Tipos e mecanismos de transmissão de agentes patogénicos pelos artrópodes;
3- Principais grupos com importância médica: escorpiões, aranhas, ácaros, carraças, piolhos, percevejos, triatomíneos, pulgas, simulídeos, flebótomos, culicóides, mosquitos, tabanídeos, moscas tsé-tsé e moscas sinantrópicas; Sistemática, distribuição geográfica, ciclo de vida, bioecologia;
4- Identificação de artrópodes com recurso a chaves dicotómicas;
5- Eficácia Vetorial, Competência Vetora, e Capacidade Vetorial;
6- Epidemiologia das doenças de transmissão vetorial;
7- Principais técnicas de prospeção entomológica;
8- Métodos de controlo de vetores;
9- Introdução de espécies exóticas e suas consequências, no contexto das alterações climáticas, e das doenças re/emergentes de transmissão vetorial.

Bibliografia

• BEATY, B.J. and MARQUARDT, W.C. 2005. The Biology of Disease Vectors. University Press of Colorado, Niwot, Colorado, U.S.A., 632 pp.
• COOK, G.C. and ZUMLA, A. (Eds.) 2003/2009. Manson's Tropical Diseases. Twentieth first/second edition, W.B. Saunders, Elsevier Science Ltd., London, U.K., 1847 pp.
• SERVICE, M.W. 2000. Medical Entomology for Students, Second edition, Cambridge University Press, Cambridge, UK, 283 pp.
• SMITH, K.G.V. 1988. Insects and other Arthropods of Medical Importance. The trustees of the British Museum of Natural History, London, U.K., 561 pp.
• TAKKEN, W. and KNOLS, B.G.J. 2007. Emerging pests and vector-borne diseases in Europe. Ecology and control of vector-borne diseases. Vol.1. Wageningen Academic Publishres, The Netherlands, 499 pp.

Método de ensino

1. Aulas teóricas (T=19h);
2. Aulas teórico-práticas (TP=4h);
3. Aulas práticas laboratoriais (PL=24h);
4. Seminário (S=3h);
5. Exames práticos e teóricos (O=6h);
6. Orientação tutorial (OT=55h),
7. Total presencial = 56+55 = 111h;
8. Trabalho autónomo (220h).

Método de avaliação

1. Trabalho individual de pesquisa bibliográfica com ±2000 palavras sobre um tema no âmbito do grupo “Carraças” - 20%.
2. Avaliação do seminário - 20%.
3. Exame teórico (30 questões de escolha múltipla); Exame prático consistindo na identificação morfológica de exemplares, com recurso a chaves de identificação (com consulta); Exames T+P- 60%.

Cursos